Para trazer um pouco mais de paz a São Bernardo do Campo (Grande São Paulo), a prefeitura apostou em duas frentes: mulheres e jovens.
Às moradoras dos bairros mais violentos estão sendo oferecidos encontros em que se discutem temas como opressão de gênero, direitos humanos e solidariedade.
A dona de casa Carolina da Silva, 36, que apanhava do marido, mudou depois de participar das reuniões. "Decidi correr atrás dos meus sonhos, me separei e voltei a estudar", conta.
Aos jovens são oferecidos cursos de qualificação profissional e aulas que incluem discussões sobre cidadania, igualdade racial, violência e sustentabilidade.
Wagner de Jesus Santos, 23, voltou a pintar depois de aderir ao programa. "Não conseguia grafitar", diz, ao lembrar o tempo em que usava drogas.