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    Programa une gangues rivais e reduz homicídios em Roraima

    TAÍS HIRATA
    DA EDITORIA DE TREINAMENTO

    29/11/2014 02h00

    Em 2001, Ronilton Medeiro era líder de uma das 35 galeras, as gangues de jovens de Boa Vista. Aos 21 anos, estava foragido, suspeito de tentativa de homicídio, quando a prefeitura foi atrás dele.

    Queriam lhe fazer uma proposta: apoio jurídico para enfrentar as acusações em troca da ajuda para formar o Crescer, um programa de reintegração social de jovens como ele, envolvidos com brigas, roubos e tráfico de drogas.

    Antes inimigos mortais, os membros das galeras tiveram que aprender a conviver diariamente. Passaram a ocupar suas tardes com oficinas de cultura, esportes e cursos profissionalizantes.

    Anos após um início turbulento, em que o projeto foi acusado de "financiar bandido", Boa Vista caiu da 9ª capital em homicídios de jovens, em 2000, para a 22ª, em 2012, segundo o Mapa da Violência.

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