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    Rio de Janeiro

    Polícia do Rio identifica mais três vítimas de suposto serial killer

    DO RIO

    14/12/2014 18h21

    Neste domingo (14), policiais da Delegacia de Homicídios da Baixada afirmaram que conseguiram identificar mais três vítimas que Sailson José das Graças tentou matar: duas mulheres e um bebê, filho recém-nascido de uma delas. Assim, até o momento, 11 vítimas foram confirmadas pela polícia, sendo sete assassinatos e quatro tentativas.

    Sailson foi preso em flagrante na última terça-feira (9), após assassinar uma mulher a facadas em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Em depoimento, ele diz ter assassinado 43 pessoas nos últimos nove anos.

    Ainda neste domingo, na delegacia, uma das vítimas - uma jovem de 17 anos - relatou como sobreviveu a um ataque de Sailson. "Ele tentou me asfixiar, mas eu acordei, mais de uma vez. Quando ele me via acordar, me atacava de novo. Depois, quando acordei novamente falei para ele que minha avó estava internada e que precisava de mim. Ele, sempre muito frio, disse que eu não ia morrer porque Deus não queria".

    Fabio Golcalves/Agencia O Dia/Reuters
    Polícia do Rio já liga sete mortes a homem que afirma ter assassinado 43
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    A jovem disse, ainda, que Sailson limpou suas unhas antes de ir embora. "Ele limpou com as próprias mãos as minhas unhas, para a polícia não conseguir me identificar", afirmou. A vítima contou que reconheceu o agressor pela voz, já que, no dia do ataque, ele estava com uma camisa amarrada na cabeça.

    Os investigadores também identificaram uma mulher de 22 anos e seu filho recém-nascido que sobreviveram a um ataque de Sailson, em outubro do ano passado. As vítimas sobreviveram com a ajuda de um vizinho que entrou na casa após ouvir gritos, o que fez Sailson fugir. A Polícia não informou se o homem conseguiu ferir as vítimas.

    Outra vítima que conseguiu sobreviver a um ataque do suposto serial killer foi Juliana M, 22. Após estuprá-la, na frente do filho de 2 anos, em outubro deste ano, Sailson desferiu duas facadas no seu peito.

    "Ele me mostrou a faca, que pegou na minha cozinha, e disse: 'vou te matar'. Perguntei para ele o porquê. E ele respondeu: 'porque eu quero', e me deu duas facadas. É um monstro", disse Juliana, à Folha.

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