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    Rio de Janeiro

    Protesto pede medidas para conter ataques contra policiais no Rio

    DO RIO

    14/12/2014 18h30

    No início da tarde deste domingo (14), cerca de 2.000 pessoas se reuniram na orla de Copacabana, zona sul do Rio, em uma manifestação em repúdio aos assassinatos de policiais militares. De acordo com os organizadores, 83 agentes morreram somente neste ano, em operações, assaltos ou execuções. Cruzes com fotos dos agentes foram fincadas na areia, na altura do posto seis.

    Os manifestantes reivindicavam blindagem dos contêineres das UPP (Unidades de Polícia Pacificadora) e o direito de levarem a arma do trabalho para casa. Por uma regulamentação interna da Polícia Militar, os militares da corporação são obrigados a deixar o armamento no quartel.

    Também cartazes pedindo a agilidade da concessão de benefícios, como pensão pós-morte às suas famílias, foram levantados, além de pedidos de melhoria na escala de serviço.

    Tiago Ramos/Futura Press/Folhapress
    Manifestação pede medidas para conter ataques contra policiais no Rio de Janeiro
    Manifestação pede medidas para conter ataques contra policiais no Rio de Janeiro

    O slogan da manifestação era a palavra "Basta!", e pode ser vista em várias camisas usadas na manifestação. A idealizadora do slogan, a jornalista Roberta Trindade, conclamava os internautas a comparecerem. "De janeiro a hoje - portanto, no intervalo de 11 meses -, 288 policiais foram baleados. Destes, 161 - mais da metade - estavam de serviço. Já contabilizamos 83 mortos, enquanto em todos os Estados Unidos - 50 estados e mais o distrito federal -, no mesmo período, foram 48. O Estado do Rio tem uma média de seis policiais baleados por semana! Não podemos aceitar esse número como algo normal", postou.

    O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) compareceu ao protesto e vários familiares e policiais pediram para tirar fotos com o parlamentar. O seu filho, o deputado estadual Flávio Bolsonaro (PP-RJ), também presente, disse que é contra a greve de policiais, já que a lei proíbe, mas apoiava o direito do agente a dar sua opinião, sem sofrer sanções.

    Ao término do protesto, os policiais presentes cantaram o hino da corporação.

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