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    Amphilophio de Mello Filho (1917-2014) - Dr. Mello orgulhava-se da família de advogados

    DE SÃO PAULO

    17/12/2014 00h01

    Os cinco filhos tornaram-se advogados, e grande parte dos netos também. Para demonstrar o orgulho que sentia pelos descendentes terem seguido seus passos, Amphilophio de Mello Filho decorou as paredes do escritório de casa com alguns dos diplomas.

    Quando a quinta neta resolveu "quebrar a regra", até tentou convencê-la a mudar de graduação. Com o tempo, porém, descobriu que a futura jornalista da família ao menos compartilhava (e muito) o seu gosto pelos livros.

    Dr. Mello, como era conhecido, tinha como principal hobby a leitura. Montou uma enorme biblioteca, cheia de obras do direito, já que também se dedicou à docência em faculdades de Americana e Jundiaí, no interior paulista.

    Aposentado pela Procuradoria-Geral do Estado de São Paulo desde 1977, pode curtir os netos, que começaram a nascer no ano seguinte.

    Antes, teve seu próprio escritório. Foi durante as andanças pelo Tribunal de Justiça, aliás, que conheceu a mulher, Maria Lucia.

    Costumava reunir a família aos sábados para um almoço de cardápio variado.

    O que não podia faltar eram os pasteizinhos —também adorava qualquer fruta. Se a iguaria não era feita em casa, os netos traziam uma porção do Voga, tradicional pastelaria da paulista Campinas, onde vivia desde 1961, quando foi designado a instalar o primeiro serviço de assistência judiciária da região.

    Morreu no domingo (14), aos 97, de problemas de saúde causados pela idade. Deixa Maria Lucia, após quase 66 anos de casamento —que seriam completados nesta terça-feira (16). Teve cinco filhos, 12 netos e três bisnetos.

    coluna.obituario@uol.com.br

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