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    Rio de Janeiro

    Mulher admite ter deixado criança no carro para ir à manicure no Rio

    DO RIO

    24/12/2014 18h26

    A polícia do Rio de Janeiro voltou a ouvir o depoimento de Cláudia Vidal da Silva, 33, acusada de abandonar no carro um menino de dois anos, que acabou morrendo. Diferente da primeira vez em que prestou depoimento, Cláudia agora admitiu ter esquecido a criança no veículo quando foi a um salão de beleza para fazer as unhas.

    Gabriel Martins de Oliveira Alves, 2, foi deixado dentro do carro que Cláudia usava para levá-lo à creche na manhã do último dia 12, no bairro de Irajá, zona norte do Rio. Ele foi encontrado duas horas depois com "insolação extrema", de acordo com os médicos que prestaram os primeiros socorros ao menino. Ele já chegou morto ao hospital.

    Em seu primeiro depoimento, Cláudia havia dito que sentiu um mal súbito e, quando recobrou a consciência, encontrou o menino desacordado. Seu novo depoimento está de acordo com as investigações da Polícia Civil.

    Reprodução/GNews
    Gabriel Martins de Oliveira Alves da Silva chegou a ser levado para um posto médico, mas não resistiu e morreu
    Gabriel Martins de Oliveira Alves da Silva chegou a ser levado para um posto médico, mas não resistiu

    Segundo a polícia, os agentes refizeram o caminho de Cláudia com a criança para saber o que houve com o menino. Além de imagens de câmeras de vídeo no trajeto, os policiais descobriram que Cláudia já havia marcado hora para fazer as unhas, diferente do que havia dito inicialmente.

    A descoberta de que ela mentiu à polícia veio a partir das imagens de câmeras da prefeitura recolhidas pela polícia em ruas da região, além do depoimento da manicure e do proprietário do salão de belezas onde a mulher foi fazer as unhas.

    Cláudia foi indiciada por homicídio culposo (sem intenção de matar) e por abandono de incapaz com resultado de morte. As investigações estão em andamento na 27ª DP (Vicente de Carvalho), que aguarda o resultado de laudos técnicos para concluir o inquérito. A Folha não encontrou Cláudia para comentar o caso e nem seu advogado.

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