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    Policial militar é suspeito de matar sogro, sogra e cunhado em Goiás

    CARLA GUIMARÃES
    COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM GOIÂNIA

    02/01/2015 18h18

    Um soldado da Polícia Militar de Goiás foi preso na manhã desta sexta-feira (2) sob suspeita de assassinar o sogro, a sogra e o cunhado, além de ferir a mulher. O crime aconteceu na casa do policial, no setor Rio Formoso, em Goiânia, onde estavam também dois filhos e um enteado do suspeito.

    Segundo a Polícia Civil, os disparos, em torno de 15, começaram após um desentendimento mútuo entre Hélio Costa Vieira, 36, e as vítimas, por volta das 2h30 da madrugada. A primeira pessoa a ser atingida foi a mulher do soldado, Sarah Silva Vieira Costa, 23, com um tiro no braço.

    A sogra do policial, Maria Margarete da Silva, 45, morreu na passagem da cozinha para a sala da casa. De acordo com a Polícia Civil, o sogro e o cunhado do suspeito correram para o quarto. O garoto Maximus da Silva, 11, chegou a se esconder embaixo da cama, mas tanto ele quanto o pai dele, Raimundo Nonato da Silva, 54, foram atingidos e mortos.

    No crime foram usados um revólver calibre 38, de propriedade do soldado, e uma arma ponto 40, da PM de Goiás.

    Depois de alvejar os familiares, o suspeito, ainda segundo a Polícia Civil, fugiu levando a mulher e três crianças. Ele deixou Sarah no Hospital Santa Bárbara, no Jardim Planalto, que depois foi transferida para o Hugo (Hospital de Urgências de Goiânia). Segundo a assessoria do hospital, ela passou por cirurgia no braço direito e encontra-se internada em estado regular, respirando sem ajuda de aparelhos e consciente.

    O soldado foi detido na cidade de Goiás (a cerca de 130 km de Goiânia) no início da manhã. Junto com ele estavam as três crianças, de sete, cinco e um ano de idade –o mais velho, segundo a Polícia Civil, era filho de Sarah com outro homem, e os menores eram filhos do casal.

    Depois de prestar depoimento na Delegacia Estadual de Investigações e Homicídios, em Goiânia, Hélio Vieira foi encaminhado para o Batalhão Anhanguera –um presídio militar.

    Ainda segundo a Polícia Civil, até a tarde de hoje ninguém havia se apresentado como advogado do suspeito.

    Vieira está há 11 anos na PM de Goiás. Segundo o major Geraldo Pascoal, responsável pela Comunicação Social da Corregedoria da instituição, não havia registro de ocorrências de punição por má conduta do soldado.

    Pascoal informa que, apesar de se tratar de um crime comum, cometido fora do horário de serviço, medidas administrativas serão tomadas e poderão resultar no desligamento do soldado da corporação.

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