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    Marlene Rossi Severino Nobre (1937-2015) - Uma vida pela causa espírita

    CLAUDIO AUGUSTO
    EDITOR-ADJUNTO DE 'COTIDIANO'

    10/01/2015 00h01

    Quando, por sugestão de uma amiga, Marlene Rossi Severino decidiu estudar em Uberaba (MG), cidade que passaria a abrigar o médium Chico Xavier, ela certamente não suspeitava que viria a se tornar a maior divulgadora em todo o mundo de estudos que tratam da interface entre a medicina e o espiritismo.

    Marlene, que ganhou o sobrenome Nobre depois do casamento, em 1962, com o político Freitas Nobre, um dos expoentes do MDB autêntico durante o regime militar, é autora de inúmeras obras. Entre elas "O Passe Como Cura Magnética" e "Chico Xavier - Meus Pedaços do Espelho", o mais recente.

    Antes de se tornar escritora, acompanhava Chico Xavier nas reuniões da Comunhão Espírita Cristã, onde ela comentava "O Evangelho Segundo o Espiritismo", obra basilar da doutrina codificada por Alan Kardec.

    Uma das principais conferencistas do movimento espírita brasileiro e internacional, doutora Marlene, como era conhecida, articulou a fundação da Associação Médico Espírita do Brasil, entidade que acabou gerando congêneres em países tão distintos quanto Cuba e EUA.

    A ginecologista, que morreu na segunda (5), aos 77 anos, de infarto, era editora da "Folha Espírita", criada em 1974 por Freitas Nobre, presidia o Grupo Espírita Caibar Schutel e integrava a diretoria do Lar do Alvorecer, abrigo para 230 crianças.

    Semanalmente, divulgava a doutrina espírita em programas de rádio e TV.

    Viúva, Marlene deixa os filhos, Marcos, Marcelo e Marília, além de netos.

    coluna.obituario@uol.com.br

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