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    Banhistas se revoltam com jet skis próximos à praia de Maresias, em SP

    THAIS BILENKY
    ENVIADA ESPECIAL A SÃO SEBASTIÃO (SP)

    12/01/2015 12h07

    Sem demarcação de boias para entrada e saída de embarcações, a praia de Maresias, no litoral norte de São Paulo, tem movimentação desordenada de jet-skis e lanchas.

    No último sábado (10), três barcos motorizados estavam a menos de 200 metros da zona de rebentação, como determina a norma da Marinha. Um piloto de jet-ski transitava entre os banhistas, para revolta de turistas na praia.

    "Está cheio de crianças aqui", criticou o administrador Carlos Silva, 52.

    Como Silva, mais de dez pessoas acionaram guarda-vidas da Polícia Militar para reclamar do jet-ski.

    O piloto, Romualdo Biancifiori, 58, disse que respeita a distância mínima da zona de rebentação, mas que é inevitável passar entre as pessoas para começar a navegar. "Tenho que entrar e sair de algum lugar", defendeu.

    O guarda-vidas Maurício Luiz disse que ele não poderia navegar com o veículo em Maresias e acionou a Marinha.

    MORTE

    Em fevereiro de 2012, a menina Grazielly Lames, 3 morreu após ser atropelada por um jet ski em Bertioga, no litoral de São Paulo. A família dela é de Artur Nogueira (a 145 km da capital paulista) e tinha ido passar o Carnaval na cidade. Ela brincava na areia com a mãe quando foi atingida na cabeça pelo veículo em alta velocidade.

    O adolescente que dirigia o jet ski admitiu à polícia e ao Ministério Público que ligou o veículo que atropelou e matou Grazielly. Ele nega que tenha montado e pilotado o veículo. Segundo o depoimento do jovem, um amigo também menor de idade o acompanhava.

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