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    Expansão de creches na cidade de SP será foco de Chalita na Educação

    GUSTAVO URIBE
    GIBA BERGAMIM JR.
    FÁBIO TAKAHASHI
    DE SÃO PAULO

    13/01/2015 02h00

    A ampliação das vagas nas creches será a prioridade do novo secretário municipal de Educação, Gabriel Chalita (PMDB).

    A avaliação tem sido dita pelo novo titular da pasta a pessoas próximas, segundo a Folha apurou.

    A expansão do ensino infantil foi uma das principais bandeiras do prefeito Fernando Haddad (PT) na campanha.

    O petista prometeu abrir 150 mil vagas até 2016, mas o último balanço da prefeitura aponta que apenas 28% já haviam sido entregues quase na metade do mandato.

    Em dezembro, o então secretário, Cesar Callegari, disse que, apesar do baixo número, o cronograma inicial estava sendo cumprido e que mudanças burocráticas haviam sido feitas para acelerar o crescimento do sistema.

    Danilo Verpa/Folhapress
    O deputado Gabriel Chalita (PMDB) deixa restaurante na rua 13 de Maio, em São Paulo, após almoço com vereadores do partido
    O deputado Gabriel Chalita (PMDB), após almoço com vereadores do partido

    Chalita disse também a colegas que manterá a regra para reprovação de alunos do ensino fundamental municipal, implementada ano passado e que despertou polêmica.

    A gestão Haddad aumentou de duas para cinco as séries em que o aluno pode ser reprovado. No fim do ano letivo, porém, a determinação da prefeitura foi que deveriam ser aprovados mesmo estudantes com nota vermelha. O temor era que houvesse uma explosão na reprovação de estudantes.

    ESCOLA DA FAMÍLIA

    Nos cinco anos de Chalita como secretário estadual de Educação da gestão Alckmin (PSDB), não houve nenhuma grande greve —já Haddad enfrentou paralisação nos dois primeiros anos do mandato.

    Na época, o PT era crítico da política educacional na administração tucana.

    Na rede estadual, a principal marca de Chalita foi o projeto Escola da Família, que consiste em abrir os colégios à sociedade aos fins de semana, para aumentar a interação das famílias e da comunidade com as escolas. Foi premiado pela Organização dos Estados Americanos.

    Por outro lado, as escolas estaduais não melhoraram nos principais indicadores de qualidade na sua gestão. A média na avaliação federal permaneceu de 10% a 20% abaixo do recomendado ao fim do fundamental -dependendo da matéria.

    A melhora do ensino também é desafio no município, que não tem batido metas federais.

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