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    Rio de Janeiro

    Operação da PM para reprimir arrastões apreende 32 menores no Rio

    FELIPE DE OLIVEIRA
    COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO

    18/01/2015 19h02

    Para tentar diminuir o número de assaltos na orla do Rio de Janeiro, a Polícia Militar realizou neste domingo (18) uma operação de fiscalização em diversas vias de entrada da região. A maioria das ações foi voltada para a revista de suspeitos que estariam em ônibus. Durante a ação, 32 menores foram apreendidos e três homens foram detidos.

    De acordo com a PM, o objetivo das ações é localizar grupos suspeitos que estariam indo para praticar assaltos e arrastões. Além da busca em ônibus, os policiais militares também fiscalizavam motos que circulavam pela região.

    Num dia em que a sensação térmica chegou à casa dos 45ºC, as praias ficaram lotadas e para auxiliar no patrulhamento na faixa de areia a PM instalou duas torres de vigilância na orla. A Operação Verão contou com apoio de 800 militares distribuídos em cerca de 30 postos de patrulha. Um helicóptero também foi usado na ação.

    No bairro do Leblon, na zona sul, 30 menores que estavam em um coletivo foram apreendidos após uma viatura da PM ter sido alvejada por uma pedra jogada do interior do veículo. Já em Copacabana, um homem foi detido por porte de drogas.

    Em Botafogo, também na zona sul, a operação contou com apoio de seis viaturas, duas motocicletas e cerca de 15 agentes. No mesmo local no período da manhã um homem foi detido na ação com uma faca e papelotes de maconha. Já na região central a ação foi realizada na avenida Presidente Antônio Carlos, mas não houve prisões ou apreensões. Na zona oeste, no bairro do Recreio, dois menores foram apreendidos com uma réplica de pistola.

    Para Rebeca Silvana, 26, passageira de um dos ônibus fiscalizados, a ação é válida por reprimir a possível movimentação de criminosos para áreas de maior incidência de roubos.

    "Acho que a fiscalização é ótima. Não vai evitar que ocorram crimes, mas pelo menos é montado um cerco, e assim vai ficar mais difícil eles se movimentarem para a zona sul. E, como andam em grupos, é mais fácil de serem localizados."

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