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    Em seu aniversário e no de São Paulo, Haddad pede chuva no Cantareira

    REGIANE TEIXEIRA
    DE SÃO PAULO

    25/01/2015 14h13

    Em comemoração aos seus 52 anos e aos 461 da cidade de São Paulo, o prefeito Fernando Haddad (PT) disse neste domingo (25) que gostaria que chovesse mais em São Paulo.

    Ao ser questionado sobre o presente ideal para ele e para a capital paulista, Haddad afirmou que quer como presente mais chuva no Cantareira. "Todo mundo está pedindo chuva. É meio óbvio o presente deste ano", disse.

    Pelo 14° dia consecutivo, a capacidade do Cantareira, que é o principal sistema de abastecimento da região metropolitana de São Paulo, registra queda. De acordo com o boletim divulgado pela Sabesp, o nível do Cantareira baixou 0,1 ponto percentual em relação ao índice do dia anterior e opera com 5,1% de sua capacidade neste domingo.

    O prefeito ainda disse que 2014 foi um ano bom para São Paulo, principalmente pela aprovação do Plano Diretor e pelo projeto de renegociação da dívida da cidade com a União. "Foram dois projetos estruturantes. Essa crise [hídrica] joga luz sobre a necessidade de estruturar a longo prazo. O prefeito de uma megalópole como São Paulo não pode pensar só no dia a dia, tem que pensar no que vai impactar as próximas gerações", afirmou Haddad.

    MEDALHA 25 DE JANEIRO

    No início da tarde, Haddad participou da cerimônia da entrega da Medalha 25 de Janeiro, na sede da prefeitura. A honraria é entregue anualmente a pessoas, paulistanos ou não, que prestaram bons serviços à capital paulista. Neste ano, os homenageados foram os arquitetos Paulo Mendes da Rocha, 86, Lina Bo Bardi (1914-1992) e Vilanova Artigas (1915-1985).

    Os três nomes são responsáveis por importantes construções da cidade. Paulo Mendes da Rocha nasceu em Vitória, no Espírito Santo, mas se radicou em São Paulo, onde se tornou um dos maiores arquitetos do país.

    Dele são obras como o Museu Brasileiro da Escultura e o pórtico localizado na praça do Patriarca, na região central da cidade. Atualmente, ele é o responsável pelo projeto "Praça dos Museus da USP, conjunto de museus que está sendo erguido em um terreno de 80.326 m² no campus da Universidade de São Paulo.

    Durante a cerimônia na qual foi homenageado, o arquiteto afirmou que espera que a cidade seja para todos. "Meus cumprimentos extraordinários a São Paulo que, afinal de contas, é feita por nós", disse.

    A medalha em memória à Lina Bo Bardi foi recebida pelo diretor do instituto que leva o nome da arquiteta. Lina, que teve seu centenário comemorado no ano passado, nasceu na Itália e mudou-se para o Brasil na década de 1940. Dela são símbolos da cidade como o Masp e o prédio do Sesc Pompeia.

    O curitibano João Batista Vilanova Artigas também adotou a capital paulista como sua cidade e é considerado um dos principais nomes da história da arquitetura de São Paulo. Na metrópole, ele foi o responsável pelo projeto do estádio do Morumbi e do edifício da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. Quem recebeu a medalha em sua memória foi a filha do arquiteto, Rosa Artigas.

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