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    Rio de Janeiro

    Justiça concede liberdade a motorista que matou filho de Cissa Guimarães

    DO RIO

    28/01/2015 19h25

    A Justiça do Rio concedeu nesta quarta-feira (28) habeas corpus ao motorista que matou Rafael Mascarenhas, 18, filho da atriz Cissa Guimarães e ao pai do motorista, que também é acusado no caso.

    O desembargador Marcus Basilio, da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, considerou que os acusados devem apelar na mesma condição em que se encontravam até a condenação, que ocorreu na última sexta (23).

    "Estando preso, apela preso; estando solto, apela solto", diz a decisão. O desembargador disse também que a prisão é medida excepcional, para evitar que os réus fujam, e que isso não aconteceu durante o julgamento.

    Osvaldo Praddo-29.jul.10/Ag. O Dia
    Atriz Cissa Guimarães faz homenagem ao filho Rafael Mascarenhas no túnel Acústico, no Rio, onde ele morreu atropelado
    Cissa Guimarães faz homenagem ao filho Rafael Mascarenhas em túnel no Rio

    O motorista Rafael de Souza Bussamra foi condenado a sete anos de reclusão (regime fechado) e mais cinco anos e nove meses de detenção (regime semiaberto). Seu pai, Roberto Martins Bussamra, foi condenado a cumprir oito anos e dois meses de reclusão (regime fechado) e mais nove meses de detenção (regime semiaberto).

    Rafael foi condenado pelos crimes de corrupção ativa, homicídio culposo, inovação artificiosa em caso de acidente automobilístico, afastamento do local do acidente para fugir à responsabilidade penal e participação em competição automobilística não autorizada (racha). Ele também teve a carteira de habilitação suspensa por quatro anos e meio.

    Roberto foi sentenciado por corrupção ativa e inovação artificiosa em caso de acidente automobilístico.

    O jovem foi atropelado em julho de 2010 quando andava de skate no túnel Acústico da Gávea, na zona sul do Rio, que estava fechado para manutenção.

    Depois do atropelamento, dois policiais teriam sido subornados pelos acusados. Os policiais teriam deixado de registrar o acidente e de qualificar os investigados, além de não verificar as avarias no veículo que atropelou o jovem.

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