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    Crise da água

    Alckmin diz que só usará 3ª reserva do Cantareira em extrema necessidade

    DE SÃO PAULO

    30/01/2015 18h11

    O governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou na tarde desta sexta-feira (30) em Brasília que não pretende usar a terceira cota do volume morto do sistema Cantareira, o principal da Grande SP e próximo a um colapso completo.

    Após reunião com a presidente Dilma e outros integrantes do governo federal, o tucano afirmou que o uso da terceira e última reserva técnica do reservatório só será usada em "extrema necessidade". O Cantareira atende hoje cerca de 6,2 milhões de pessoas.

    O governador, no entanto, já havia sido dito o mesmo anteriormente sobre a segunda cota do volume morto, já em uso e que tem previsão para terminar no início de abril.

    Alckmin também explicou pela primeira vez o projeto sobre interligação da represa Billings, na zona sul de São Paulo, com o sistema Alto Tietê, a leste da capital paulista.

    Segundo o governador, uma adutora será construída ao lado de um gasoduto da Petrobras. A obra deverá levar água do rio Grande, um braço limpo da Billings, para o Alto Tietê, que tem maior capacidade de tratamento de água.

    Os governos federal e paulista se reuniram nesta sexta-feira (30) para discutir as obras para a interligar o Paraíba do Sul com o sistema Cantareira. A medida visa ajudar no combate à crise hídrica em São Paulo.

    A obra, orçada em R$ 830,5 milhões, faz parte dos projetos para combater a falta de água em São Paulo apresentados à presidente em dezembro pelo governador paulista.

    A previsão do governo de São Paulo é que a obra esteja concluída em setembro de 2016, aumentando a disponibilidade de água no Sistema Cantareira, que abastece a região metropolitana de São Paulo, em 5,1 metros cúbicos por segundo.

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