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    Crise da água

    Implantação de rodízio de água em São Paulo pode demorar 40 dias

    DANIELA LIMA
    DE SÃO PAULO

    10/02/2015 02h00

    O secretário estadual de Recursos Hídricos de São Paulo, Benedito Braga, avisou ao prefeito Fernando Haddad (PT) que um possível rodízio de água na capital só será implantado após o término de obras que garantirão o abastecimento em hospitais e presídios, mesmo durante o racionamento. Braga teria estimado o prazo em 40 dias.

    Conforme relatou nesta segunda (9) a coluna Mônica Bergamo, da Folha, o governo do Estado já começou a preparar a infraestrutura para implementar o racionamento. Uma das medidas é instalar equipamentos que permitam o bombeamento para hospitais e presídios.

    Segundo a Folha apurou com técnicos da prefeitura e da Secretaria de Estado de Saúde, o governo Geraldo Alckmin (PSDB) informou que a Sabesp vem fazendo obras em adutoras (túneis subterrâneos) para criar registros alternativos.

    Acionados, eles levariam água aos hospitais, mesmo que as regiões em que estão instalados sejam alvo do racionamento.

    A promessa de abastecimento ininterrupto não livrou a Secretaria de Saúde da exigência de redução do gasto de água imposta a os órgãos da administração estadual.

    A pasta orientou seus funcionários a adotarem alternativas à imersão em água corrente para o descongelamento das carnes usadas nas refeições dos pacientes.

    Foi feita ainda consulta à Sociedade Brasileira de Infectologia sobre a conveniência de substituir a lavagem de mãos com água e sabão por higienização com álcool gel.

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