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    Represas de São Paulo recuperam nível de cinco meses atrás

    DE SÃO PAULO

    18/02/2015 02h00

    As constantes chuvas neste mês de fevereiro, em especial na região do sistema Cantareira, fizeram os seis principais reservatórios da Grande SP recuperarem o volume de água de cinco meses atrás.

    Ontem (17/2), juntos, Cantareira, Alto Tietê, Guarapiranga, Rio Grande, Rio Claro e Alto Cotia operaram com 366 bilhões de litros de água, o equivalente a 19,6% da capacidade total desses seis mananciais.

    A marca atingida ontem "recupera" o nível de 14 de setembro do ano passado, mas segue bem abaixo do quadro de um ano atrás, quando o volume total era de 645 bilhões de litros.

    Além disso, o ritmo das chuvas em fevereiro, acima da média histórica para o mês, ainda não é suficiente para tirar o Cantareira, que atende 6,2 milhões de pessoas, de uma situação crítica.

    Até agora, neste mês, choveu 228,4 mm no manancial, quando a média histórica para o mês é de 199,1 mm.

    A expectativa do governo Geraldo Alckmin (PSDB) é que o manancial siga nesse forte ritmo de recuperação (ontem operava com 8,3%) até o final de março, quando termina o período de chuvas.

    Técnicos da Sabesp acreditam que, se o Cantareira chegar ao final de março com 10% de sua capacidade, já seria possível evitar a implantação de um rodízio na Grande SP.

    Rubens Fernando Alencar e Pilker/Folhapress

    O Cantareira, que abastece a zona norte e partes das zonas leste, oeste, central e sul da capital, opera atualmente com a segunda cota do volume morto -a reserva de água no fundo das represas.

    Uma terceira cota poderá ser usada a partir de junho.

    Ontem, além do Cantareira, que avançou 0,5 ponto percentual em relação ao dia anterior, os demais mananciais também registram alta.

    O Alto Tietê, que abastece 4,5 milhões de pessoas na região leste da capital paulista e da Grande São Paulo, passou de 14,6% para 15,2%

    No dia 14 de dezembro, esse sistema passou a contar com a adição do volume morto de 39,5 bi de litros de água.

    Assim como o Cantareira, o Alto Tietê também já registrou chuva acima do esperado antes do encerramento do mês.

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