A Secretaria Municipal de Saúde confirmou na tarde desta segunda-feira (16) a segunda morte por dengue registrada em São Paulo desde o início do ano. A vítima é um menino de 11 anos que morava no Jardim Angela (zona sul) e aguardava um transplante de medula.

Segundo a pasta, a criança deu entrada no Instituto da Criança no dia 25 de fevereiro e morreu no último dia 9. A causa da morte foi confirmado pelo Instituto Adolfo Lutz.

A primeira morte provocada pela dengue na cidade de São Paulo tinha sido confirmada no início do mês, e é de uma mulher de 84 anos, moradora da Freguesia do Ó (zona norte). Com mais uma morte confirmada, o Estado de São Paulo chega a 36 óbitos em decorrência da doença.

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Ao todo, a capital paulista teve 1.833 casos confirmados até o final de fevereiro. As notificações, que ainda precisam de comprovação clínica, chegam a 2.581. Em relação ao mesmo período do ano passado, o crescimento de registros da dengue triplicou.

A zona norte da cidade continua sendo o ponto mais crítico de propagação da doença. Essa região tem 45% dos casos da cidade. No Limão, a incidência de casos por 100 mil habitantes é de 130,4, de 98,6 no Jaraguá e de 97,8 na Brasilândia.

Embora o número de casos seja muito alto para um início de ano, a situação ainda não é tida como de epidemia, que é quando a incidência atinge 300 casos por 100 mil habitantes.

As autoridades municipais de saúde apontam a crise hídrica, que faz com que mais pessoas acumulem água dentro de casa, e as condições climáticas como razão do surto.