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    Polícia prende suspeito de matar taxista durante assalto em SP

    DE SÃO PAULO

    24/03/2015 11h24

    A polícia prendeu na segunda-feira (23) um suspeito de ter matado um taxista com um tiro na cabeça durante um assalto. O crime aconteceu na Brasilândia (zona norte de SP) no último domingo (22).

    Segundo a polícia, ele foi preso em flagrante após ter cometido um outro roubo e ser reconhecido pela vítima.

    De acordo com a polícia, o taxista Wanderley Pereira Nunes, 52, vinha da avenida Paulista com um homem e uma mulher quando foram abordados por dois homens em uma moto preta, por volta das 5h30.

    Segundo o relato das vítimas, um dos homens anunciou o roubo e disparou a arma antes que eles pudessem entregar seus pertences. O tiro atingiu a cabeça do taxista. Desgovernado, o carro bateu em um poste.

    Nunes foi levado ao hospital Mandaqui, mas não resistiu aos ferimentos. Os passageiros tiveram ferimentos leves.

    PROTESTOS

    Na noite de segunda-feira (23), um grupo de taxistas voltou a protestar, por várias regiões de São Paulo para pedir mais segurança. Esse é o segundo ato da categoria desde a morte de um motorista de táxi.

    Os motoristas chegaram a fazer um corredor com cerca de 30 táxis, segundo estimativa da Polícia Militar, na avenida Paulista, na frente do Masp, fechando duas faixas da pista sentido Consolação.

    O grupo começou o protesto ainda no meio da tarde, na praça Charles Miler, no Pacaembu. Ele saiu em passeata, inicialmente em direção ao cemitério Curuçá, em Santo André (na Grande SP), onde os manifestantes prestaram condolências à família de Nunes, que foi enterrado no local.

    Em seguida, o protesto seguiu por várias vias de São Paulo, como a Radial Leste e a avenida do Estado, até se concentrar na avenida Paulista, por volta das 19h40. Os taxistas que participam do ato apontaram que o número de carros na manifestação chegou a 300.

    "A gente espera que o governo apresente mudanças que possam melhorar a nossa segurança. Se não tiver nenhum movimento nesse sentido, vamos fazer nova passeata amanhã", afirmou Claudio Oliveira, 43, taxista há 15 anos. Ele atualmente tem ponto fixo na frente do Hospital Sírio Libanês.

    No domingo, cerca de 50 taxistas já tinham feito uma outra carreata, saindo da Freguesia do Ó até a avenida Paulista.

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