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    Daniel Barbará (1947-2015) - Enxergou a publicidade como um negócio

    DE SÃO PAULO

    29/03/2015 00h01

    Se dependesse de sua primeira escolha profissional, Daniel Barbará teria passado a vida entre bichos, já que optou por veterinária na Universidade Federal Fluminense.

    Mas abandonou o curso antes de concluí-lo, enveredou pela publicidade e foi pioneiro ao enxergar a atividade como um negócio. A agência DPZ, casa que o abrigou por 26 anos, até 2007, foi uma das primeiras agências do país a ter um diretor comercial para o desenvolvimento de novos negócios.

    De relacionamento fácil, gostava de celebrar conquistas suas e dos amigos com um charuto e um bom vinho.

    Começou a trabalhar no mercado publicitário na Record Propaganda, na década de 1960. No início dos anos 1970, foi contratado para trabalhar na McCann-Erickson, que trocou em 1981 pela DPZ. Por esta última, recebeu em 1986 o prêmio Caboré de Profissional de Mídia do Ano.

    Deixou o cargo de diretor comercial da DPZ para presidir a Companhia Brasileira de Multimídia, empresa criada por Nelson Tanure para gerir a "Gazeta Mercantil" e o "Jornal do Brasil". Um ano depois, voltou ao mercado como presidente da agência Eugênio.

    Também teve atuação marcante como presidente do Instituto Verificador de Comunicação (IVC), entre 1996 e 98. Foi ainda vice-presidente da Associação Brasileira das Agências de Publicidade. Em 2000, representou o Brasil no júri do Media Lions, no Festival de Cannes, na França.

    Morto na quinta (26), aos 68, por complicações após uma cirurgia de transplante de fígado, deixa a mulher, Maria Lúcia Cucci, diretora de mídia da agência Tudo, três filhos e sete netos.

    coluna.obituario@uol.com.br

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