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O incêndio que atinge tanques de armazenagem de combustíveis na região portuária de Santos, no litoral sul paulista, saiu de controle, segundo o Corpo de Bombeiros.

Uma grande quantidade de óleo extravasou do dique de contenção feito pelos brigadistas para conter as chamas.

Desde as 16h25 desta quinta-feira (2), as labaredas se alastraram e consomem seis tanques, que contêm etanol e gasolina.

Explosões sucessivas nos tanques da Ultracargo formaram uma extensa cortina de fumaça, que pode ser avistada de vários pontos de Santos.

A companhia informou que 15 pessoas, sendo 13 bombeiros e mais dois trabalhadores de uma outra empresa, passaram mal durante o combate às chamas e tiveram que ser socorridas.

Eles inalaram uma grande quantidade de fumaça e foram atendidos no local do incêndio por socorristas do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e levados para um pronto-socorro da cidade.

Em nota, a Ultracargo informou que todas as vítimas foram liberadas e passam bem.

O porta-voz da Polícia Militar na Baixada Santista, capitão Bonifácio, diz que o fogo só será extinto apenas nos próximos quatro dias, quando o combustível dos tanques queimar por completo.

No momento, 92 bombeiros, 24 viaturas e mais um navio auxiliam no combate às chamas.

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	Editoria de Arte/Folhapress

Devido à intensificação do incêndio, os navios voltarão a ficar impedidos de atracar no trecho afetado no Porto de Santos, segundo Ricardo Gomes, comandante da Capitania dos Portos de São Paulo.

"A navegação no entorno do terminal também será fechada porque o incêndio piorou muito", afirmou.

A medida atingirá, segundo Gomes, a movimentação de navios nos terminais das companhias Usiminas e Tiplam.

Mais cedo, a movimentação e a atracação de navios ficou suspensa no local das 11h45 às 16h.

A previsão da Capitania dos Portos é suspender as operações ao longo da noite até que o fogo volte a ser controlado.

INCÊNDIO

O incêndio começou por volta das 10h desta quinta, quando um tanque de armazenagem de combustíveis explodiu em um depósito da Ultracargo, companhia voltada para a armazenagem de granéis líquidos (como combustíveis e óleos vegetais), e possui 175 tanques.

Em nota, a empresa afirma que "é prematuro ainda qualquer afirmação sobre as causas" e que se esforça para solucionar o problema e minimizar seus impactos.

Em razão das explosões, o acesso ao viaduto do Alemoa no km 64 da Anchieta foi bloqueado. No momento, o tráfego está congestionado na chegada a Santos do km 62 ao km 65 da Anchieta.

Na Imigrantes, o trânsito está congestionado do km 63 ao km 65 no sentido litoral.