Um cão da raça bloodhound será homenageado na noite desta terça-feira (12) pela Câmara Municipal de São Paulo. Ele já auxiliou pessoas desaparecidas e investigações de crimes, e agora está prestes a se aposentar.

O cão Bruno tem oito anos e participou das investigações que levaram à prisão do suspeito de matar o executivo americano David Benjamin Sommer, 50, em janeiro, na região central de São Paulo. Antes disso, ele já tinha ajudado pessoas perdidas e desaparecidas.

Bruno faz parte de um grupo civil que treina cachorros para serviços de ajuda e segurança como detectar material explosivo, buscar pessoas perdidas em mata, localizar cadáver e até em investigações policiais. "Ele é o primeiro [do grupo]. Veterano e pioneiro", afirma Jorge Pereira, 43, líder nacional da unidade K9.

"Começamos a trabalhar com a polícia no ano passado, mas antes já fazíamos buscas por pessoas desaparecidas, como perdidos em mata. São, ao todo, seis cachorros, que foram treinados desde filhotes e começaram a trabalhar quando tinham em torno de um ano, um ano e meio", diz Pereira.

A iniciativa de homenagear Bruno é do vereador Nelo Rodolfo (PMDB). "Isso [homenagem a animais] é normal nos Estados Unidos, mas não aqui. Essa é uma forma de homenagear o animal e também os adestradores que treinam esses cães para auxiliarem guardas, a Defesa Civil e a polícia", diz ele.

Com a aposentadoria, Bruno deverá ser um "pet normal" e permanecerá com sua dona, que é a adestradora que o treinou.

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	Cão Bruno receberá medalha e diploma de condecoração; ele auxiliou crimes e agora deve se aposentar