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    Namoro em praia paulista termina com carro engolido pelo mar

    LULY ZONTA
    DE SÃO PAULO

    16/05/2015 14h34 Erramos: o texto foi alterado

    A noite de romance à beira-mar que Guilherme Luiz Vaz Akagui, 23, planejou ter com a namorada, na praia do Costão, em Peruíbe (a 135 km de São Paulo), não teve um final feliz neste sábado (16).

    Sem que o casal percebesse a alta da maré, o carro em que os dois estavam foi sendo tomado pela água. Eles conseguiram sair do veículo, mas o automóvel acabou engolido pelo mar, o que mobilizou equipes dos Bombeiros e da prefeitura na tentativa de resgatar o carro.

    Segundo Guilherme, que trabalha numa empresa de móveis planejados, ele buscava um lugar "reservado" para namorar na noite de sexta-feira e, por isso, foi para a praia e estacionou o carro na areia. Por volta das 5h deste sábado, sentiu a água bater em seus pés dentro do Fiat Uno que pertence a sua avó.

    Edilson Almeida/Arquivo pessoal
    16/05/2015, Peruibe,SP, Brasil: Um jovem de Peruíbe, no litoral de São Paulo, acabou atolando o carro da própria avó ao tentar atravessar a barra do Portinho de pesca da cidade para namorar. Foto: Felipe Morais/Reproducao ***DIREITOS RESERVADOS. NÃO PUBLICAR SEM AUTORIZAÇÃO DO DETENTOR DOS DIREITOS AUTORAIS E DE IMAGEM*** Jovem de Peruíbe, litoral de São Paulo, acabou atolando o carro da própria avó na praia para namorar

    "Foi só aí que percebi que a maré tinha subido", conta o rapaz que tentou sair com o carro e acabou a atolando o veículo próximo a um canal do porto de pesca da cidade. O acidente impediu a passagem de barcos pelo local.

    O susto foi grande, segundo Guilherme, mas o casal saiu ileso. "Foi difícil abrir as portas. A água já estava pela cintura e estávamos apenas a uma distância de cinco metros da areia", conta Akagui, que minutos depois viu o carro ser engolido pelo mar.

    Por volta das 10h deste sábado, o veículo submerso foi retirado da praia por um guincho, e as embarcações voltaram a acessar a região.

    Veja vídeo

    Mãe de Guilherme, a comerciante Rita de Cássia Vaz Akagui disse estar aliviada pelo fato de o casal não ter se machucado, mas lamentou o prejuízo. "Agora está tudo bem, ele é um menino trabalhador e está com o pai tentando limpar o carro", conta. "Mas que dá vontade de matar, dá! Só com o guincho foram R$ 2.000 de despesa."

    Enquanto retirava os bancos, Guilherme revelou que o carro não tinha seguro. Ele também perdeu os documentos e o celular nas águas do mar e acredita que, depois do susto, o romance de poucos meses também naufragou.

    Já a avó materna, dona Carmelita, 73, segundo a mãe de Guilherme, ficou triste e desesperada. "Fazer o quê?".

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