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    FAB vai apurar se combustível causou pane em avião com Huck e Angélica

    DE SÃO PAULO

    26/05/2015 18h26

    A Aeronáutica irá investigar se o combustível causou a falha no avião Embraer 820C Carajá que levava os apresentadores Luciano Huck e Angélica, os três filhos do casal e duas babás.

    A aeronave teve que aterrissar em uma fazenda manhã de domingo (24) depois de os motores perderem potência. Segundo o comandante do avião, Osmar Frateli, houve pane no filtro de combustível –um alarme acendeu no painel apontando o problema.

    Nos próximos dias, técnicos do Cenipa (órgão da Aeronáutica responsável pela investigação de acidentes aéreos), coletarão componentes do sistema de combustível para análise, segundo a assessoria de imprensa da Aeronáutica. As amostras serão enviadas para o DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial), em São José dos Campos (SP).

    Editoria de Arte/Folhapress

    Será verificado, por exemplo, se havia contaminação do combustível.

    "A ação inicial consiste na coleta de amostras de combustível, óleo do motor e filtros, fotografia de detalhes da aeronave, além de entrevistas e levantamento de evidências. O procedimento é comum nesse tipo de investigação", informou a Aeronáutica, em nota.

    Ainda não há prazo para o final das investigações.

    Huck e Angélica receberam alta do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, nesta segunda (25). Ele teve "uma pequena fratura no corpo da décima primeira vértebra torácica" e Angélica teve uma "discreta lesão" na musculatura da parede abdominal e pélvica, além de um estiramento muscular na região da cervical.

    Os apresentadores divulgaram um comunicado agradecendo ao apoio dos fãs e a todos que os receberam e socorreram após o acidente. "Foi um milagre. Foi o renascimento da nossa família, disse Huck em entrevista ao "Jornal Nacional", da TV Globo.

    O piloto Fratini já tinha dito à Folha na segunda que decidiu pousar no pasto porque a aeronave havia perdido potência e não conseguiria chegar a um aeroporto. "Eu estava próximo da velocidade de estol [quando o avião perde sustentação e cai] e comecei a procurar alternativas, olhando para fora para ver se achava algum lugar. Aí vimos a fazenda", disse.

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