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    Metrô de SP eleva proposta de reajuste salarial para tentar impedir greve

    DE SÃO PAULO

    01/06/2015 14h11

    O Metrô aumentou na tarde desta segunda-feira (1º) a proposta de reajuste salarial feita aos metroviários. A categoria, porém, ainda fará uma assembleia, nesta noite, para decidir se aceitará o reajuste ou se entrará em greve a partir desta terça (2).

    A proposta feita pelo Metrô foi de reajuste de 8,29%, sendo 7,21% do IPC/FIPE (de maio) e cerca de 1% de aumento real. Na semana passada, o Metrô havia oferecido 7,21%, que foi recusado.

    Os metroviários pedem 18,64% e o TRT sugere, desde a semana passada, o índice de 8,82% de aumento. A paralisação, porém, não ocorreu na ocasião porque os funcionários aguardavam a reunião desta tarde.

    Outros pontos, como o reajuste do vale-alimentação e vale-refeição, também foram discutir nesta segunda, sendo determinado o aumento de 10% em cada. Os critérios de pagamento da PLR (Participação nos Lucros e Rendimentos) também foram definidos pelas partes durante a audiência.

    A assembleia dos funcionários do Metrô está marcada para as 18h30 e vai decidir como seguirá a campanha salarial da categoria. As opções são: aceitar a proposta da empresa e encerrar a campanha; rejeitar a proposta, mas manter o estado de greve e as negociações; ou ainda iniciar uma paralisação já nesta terça.

    O presidente do sindicato dos metroviários, Altino de Melo Prazeres, não quis antecipar, após a audiência, qual alternativa seria defendida pela diretoria do sindicato.

    O último reajuste salarial dos metroviários foi de 8,7% e ocorreu no mês de junho do ano passado.

    Ernesto Rodrigues/Folhapress
    Funcionários do Metrô de São Paulo fazem assembleia para decidir se aceitam proposta da empresa ou entram em greve
    Metroviários fazem assembleia para decidir se aceitam proposta da empresa ou entram em greve

    EFETIVO

    O desembargador Mauro Vignotto, do TRT da 2ª Região, reduziu o percentual mínimo de funcionários em atividade que os trabalhadores do Metrô paulista precisarão respeitar caso seja feita uma paralisação da categoria.

    Em decisão do último dia 27 de maio, o percentual de 100% de funcionários nos horários de pico foi reduzido para 80% e o índice de 70% fora dos horários de pico foi reduzido para 50%.

    Ou seja, caso a categoria decida entrar em greve durante a negociação de reajuste salarial, o Sindicato dos Metroviários deverá garantir que 80% dos trabalhadores permaneçam em seus postos nos horários de pico da manhã e da tarde e metade deles fora desses períodos.

    CPTM

    Funcionários da CPTM também estão em negociação salarial e ameaçam parar os trens na próxima quarta (3). A categoria reivindica agora 9,29% de reajuste, enquanto a empresa propõe aumento de 7,72%. As duas partes devem se reunir em uma nova reunião de conciliação nesta terça.

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