Três pessoas morreram após a queda de um avião bimotor sobre residências no bairro de Minaslândia, na zona norte de Belo Horizonte. A aeronave de prefixo PR-AVG havia decolado às 15h20 do aeroporto da Pampulha.

O acidente ocorreu por volta das 15h30, na rua São Sebastião, próximo à estação 1º de Maio do metrô.

Além das mortes, outra pessoa ficou ferida e foi socorrida pelo Samu.

A aeronave pegou fogo, e o batalhão especializado do Corpo de Bombeiros precisou atuar para conter as chamas e evitar que outras casas fossem atingidas pelo incêndio.

A perícia técnica chegou ao local às 17h30 e, cerca de uma hora depois, os bombeiros começaram a retirar os escombros em busca dos corpos.

Duas das vítimas foram identificadas como o piloto da aeronave, de 43 anos, e um policial civil de Belo Horizonte, de 38. Os corpos deles e de uma terceira pessoa, ainda não identificada, foram encontrados no início da noite.

Segundo informações do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos) a aeronave modelo BE-90 King Air, a serviço da Atlântica Exportação e Importação, tinha como destino a fazenda Sequóia, no município de Setubinha (MG), na região de Teófilo Otoni, nordeste do Estado.

A Atlântica informa, em seu site, que é uma das dez maiores exportadoras de café em grão verde do Brasil. A Sequóia, destino da aeronave, é uma das fazendas-modelo da empresa, que pertence ao grupo Montesanto Tavares. A holding começou suas atividades nos anos 80 com a compra da marca Três Corações - vendida 15 anos depois.

Além da cafeicultura, a companhia também atua no plantio de eucalipto e reflorestamento.

Técnicos do Seripa 3 (Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos) se deslocam do Rio de Janeiro para Minas Gerais e assumirão a investigação das causas do acidente.