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    Acesso à av. Paulista pelo metrô está tranquilo, dizem ciclistas

    EMILIO SANT'ANNA
    DE SÃO PAULO

    28/06/2015 11h05

    Os ciclistas que vieram para participar da inauguração da ciclovia da avenida Paulista, na região central de São Paulo, na manhã deste domingo (28) disseram que não tiveram problemas para embarcar nas estações do metrô.

    As amigas Gabriela Pícolo, 32, e Juliana Pahor, 35, saíram do Tatuapé, na zona leste de São Paulo, para conhecer a nova ciclovia da Paulistal. Novata sobre rodas, Juliana veio para acompanhar a amiga –que se recupera de um câncer. "Queria vir pedalando, mas não dá para abusar", diz Gabriela.

    Para chegar à avenida Paulista, as amigas utilizaram o metrô. Elas fizeram o percurso sem problemas e sem filas para embarcar. No mesmo vagão estavam Marcelo da Silva, 38, e Felipe da Silva, 17. Eles vieram da Mooca, também na zona leste, e dizem não ter enfrentando problemas para embarcar.

    No geral, os ciclistas conhecem embarcar com suas bicicletas nos vagões sem grandes problemas. O embarque com as bikes é permitido no último vagão, quatro por vez. Na prática, um número maior está embarcando, sem prejuízo para os outros passageiros, no entanto.

    Já as amigas Anita Delmonte, Ana Paula Tavares e Carla Moraes vieram produzidas para participar da inauguração da nova ciclovia na avenida Paulista, região central de São Paulo.

    Segundo o trio, elas passaram a madrugada enfeitando suas bicicletas para participar da inauguração e comemorar a instalação da ciclovia em uma das principais vias da capital paulista.

    Editoria de Arte/Folhapress

    CICLOVIA NA AVENIDA PAULISTA

    Com 2,7 km, a ciclovia da avenida Paulista, na região central de São Paulo, se estende da praça Oswaldo Cruz (Paraíso) à Consolação. Com isso, a gestão Fernando Haddad (PT) atinge a marca de 334,9 km de vias exclusivas para bicicletas em toda a capital paulista.

    Na altura da rua Haddock Lobo, já no final da via, com o término do canteiro central, ela continua na faixa da esquerda até a rua da Consolação e segue à direita entre a Consolação e a avenida Angélica.

    Se os ciclistas comemoram porque vão trafegar com mais conforto e segurança pelo tapete vermelho, há temor de que falte espaço para acomodar os mais de 1,5 milhão de pedestres que circulam diariamente pela avenida.

    A questão divide a opinião de especialistas em engenharia de tráfego. Alguns afirmam que o desenho da pista causa risco de o pedestre ser "espremido" no canteiro central da Paulista se houver trânsito intenso de bicicletas. Outros dizem que a programação dos semáforos da avenida dá ao pedestre tempo suficiente para atravessar e o espaço das "ilhas" criadas no canteiro central será suficiente para acomodar a todos.

    A inauguração da ciclovia é vista também como um teste para o projeto de fechar a via para automóveis todos os domingos.

    O plano, ainda em estudo, seria transformar o principal cartão postal de São Paulo numa espécie de praça a céu aberto, onde usuários de bicicletas, skates, patins e pedestres iriam se misturar aos artistas de rua que se apresentam por ali.

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