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    Crise da água

    Pela 2ª vez no ano, Campinas aumenta tarifa de água e esgoto

    VENCESLAU BORLINA FILHO
    DE CAMPINAS

    17/07/2015 13h06

    Pela segunda vez neste ano, a Sanasa, empresa de saneamento de Campinas, no interior de São Paulo, vai reajustar a tarifa de água e esgoto. O aumento, de 15% (acima da inflação), foi publicado nesta sexta (17) no "Diário Oficial" do município e passa a valer em agosto.

    Com isso, a taxa residencial padrão (de 10 m³) vai subir para R$ 57,70. O último reajuste, de 11,98%, entrou em vigor no mês de fevereiro. Campinas lidera o preço mais alto cobrado para o serviço no interior do Estado, acima do praticado pela Sabesp (empresa de saneamento estadual).

    A direção da empresa alegou que o reajuste é extraordinário em função do aumento dos custos com energia e tratamento da água por causa da crise hídrica. A defasagem tarifária no faturamento da empresa foi de 27,3%, de acordo com a direção.

    Em maio deste ano, a Folha já havia antecipado a intenção de diversas empresas de saneamento paulistas em fazer reajustes extraordinários nas contas. Os pedidos são feitos a uma agência reguladora regional, que autorizou a correção em Campinas.

    OUTROS CASOS

    Na região de Campinas, Jundiaí (a 58 km de São Paulo) e Piracicaba (a 160 km de São Paulo) também conseguiram fazer reajustes extraordinários por causa da crise hídrica. Os aumentos foram aprovados pela AresPCJ (agência reguladora regional).

    O aumento em Jundiaí foi de 16% e passa a vigorar em agosto. Com isso, a tarifa de água e esgoto no município (10 m³) vai chegar a R$ 38. Em janeiro, o aumento já tinha sido de 6,59%.

    Em Piracicaba, o aumento foi de 14,9% e também passa a valer no próximo mês. Com isso, o valor (10 m³) passa a ser de R$ 27. Antes, o aumento adotado foi de 12,47%, desde março.

    Em maio, a Sabesp também conseguiu um reajuste extraordinário para as contas de água e esgoto. O aumento foi de 15,2% e passou a vigorar em junho. O pedido foi feito à Arsesp (agência reguladora estadual), que autorizou o aumento. O valor da tarifa (10 m³) chegou a até R$ 41.

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