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    Congonhas, Santos Dummont e Afonso Pena voltam a operar após fechamento

    DE SÃO PAULO

    31/07/2015 06h28

    Douglas Lambert/Folhapress
    Panorama do horizonte da cidade de São Paulo antes e depois do nevoeiro
    Panorama do horizonte da cidade de São Paulo antes e depois do nevoeiro
    Douglas Lambert/Folhapress
    Panorama do horizonte da cidade de São Paulo antes e depois do nevoeiro
    Panorama do horizonte da cidade de São Paulo antes e depois do nevoeiro

    O aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, voltou a operar desde às 6h37 desta sexta-feira (31) para pousos, mas com auxílio de instrumentos.

    A interrupção dos pousos durou por 27 minutos devido ao forte nevoeiro que atinge a capital paulista pelo quarto dia consecutivo. As decolagens ocorrem normalmente.

    Balanço da Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), divulgado às 9h, aponta que dos 57 voos programados em Congonhas, 11 estão atrasados e 11 foram cancelados.

    A TAM informou que 13 voos foram afetados com o fechamento do aeroporto –desses 12 foram cancelados. Um voo vindo de Campo Grande (MS) com destino a Congonhas (SP) foi desviado para o aeroporto de Viracopos em Campinas (SP).

    A companhia informou ainda que a medida foi tomada para reduzir o tempo de solo da aeronave e amenizar os transtornos aos passageiros. Ela disse ainda que os passageiros estão sendo orientados e que prestará toda a assistência necessária.

    Apesar da neblina, o aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (Grande São Paulo), opera com auxílio de instrumentos para pousos e decolagens. Segundo a GRU Airport, concessionária que administra o aeroporto, dois voos da Gol foram alternados para os aeroportos de Viracopos e Galeão (Rio).

    RIO DE JANEIRO

    O aeroporto Santos Dummont, que fica na região central, informou que ficou fechado para pousos das 6h24 às 8h20. As decolagens não foram suspensas, mas sofreram atrasos devido ao mau tempo.

    Às 9h30, o aeroporto tinha três voos atrasados. A Infraero disse ainda que quatro voos foram desviado para o aeroporto internacional do Galeão, na zona norte do Rio. O Galeão chegou a operar por instrumentos durante a manhã, mas não teve nenhum voo atrasado ou cancelamento devido ao mau tempo.

    REGIÃO SUL

    No Paraná, o aeroporto internacional Afonso Pena foi reaberto por volta das 8h35 depois de ficar por mais de duas horas fechado devido à forte neblina. A infraero informou que não houve registro de voos desviados. Dos 23 voos programados, 4 estão com atrasos e 9 foram cancelados.

    O aeroporto de Navegantes, em Santa Catarina, foi aberto por volta das 9h25. Ele estava fechado desde as 6h, horário de abertura devido a um forte nevoeiro. De acordo com a Infraero, apenas um voo foi cancelado e um está atrasado.

    NEVOEIRO

    Michael Pantera, meteorologista do CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências), da prefeitura, a ausência de nuvens e vento permitiu que o calor se dissipasse rapidamente para a atmosfera, acentuando o resfriamento do ar durante à noite. O ar frio fez com que gotículas de água surgissem, e o nevoeiro fosse formado durante a madrugada.

    Segundo o meteorologista, ao longo da manhã o nevoeiro deve se dissipar e haverá o predomínio do sol ao longo do dia. A temperatura máxima deve ficar em torno dos 26°C.

    Editoria de Arte/Folhapress

    Não há previsão de chuva para esta sexta. Com isso, a umidade relativa do ar permanece baixa nas horas mais quentes do dia, com percentuais mínimos abaixo dos 30%.

    Neste sábado, dia 1° de agosto, o dia começa com neblina e temperatura em torno dos 12°C. Ao longo da manhã, o sol aparece diminuindo a neblina. A temperatura máxima deve ficar em torno dos 27°C e, também não há previsão de chuva.

    ESTUDO: ATRASOS EM VOOS

    As maiores companhias aéreas brasileiras dizem que apenas um em cada cinco atrasos de voos no país em 2014 se deu por culpa delas. O grande contingente dos atrasos, afirmam, é de responsabilidade do "sistema aeronáutico" –setores como o controle de tráfego aéreo (a cargo da Aeronáutica), infraestrutura dos aeroportos (Infraero e de concessionárias) ou, ainda, problemas meteorológicos.

    As conclusões estão em estudo lançado na última sexta (24) pela Abear, entidade que representa TAM, Gol, Azul e Avianca, ou 99% do mercado doméstico. A Aeronáutica não quis comentar o resultado. A Infraero disse, por meio de nota, que "irá analisar os dados disponibilizados pela associação".

    Segundo o documento, 19% dos atrasos se devem às companhias aéreas e 72% ao "sistema aeronáutico" –classificação também usada pelo DOT, o departamento de transportes dos Estados Unidos.

    Outros 2% se referem a questões de segurança e 7% não tiveram as razões especificadas. Nos EUA, 31% dos atrasos em 2014 foram por responsabilidade das empresas aéreas e 23,5% do sistema aeronáutico.

    Editoria de Arte/Folhapress

    Confira a situação dos aeroportos do país

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