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    Veja guia para defender ou criticar os limites de velocidade nas marginais

    ADRIANO QUEIROZ
    COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

    13/08/2015 12h24

    Newton Menezes/Futura Press/Folhapress
    Trânsito intenso de veículos na marginal Tietê, sentido Castelo Branco, próximo a ponte das Bandeiras
    Trânsito intenso de veículos na marginal Tietê, sentido Castelo Branco, próximo a ponte das Bandeiras

    Desde 20 de julho, quem trafega pelas marginais Tietê e Pinheiros precisa obedecer a novos limites de velocidade estabelecidos pela Prefeitura de SP.

    Mas, passados 24 dias, as reduções de limites máximos de velocidade continuam suscitando debates acalorados nas redes sociais e na imprensa.

    A Folha listou alguns motivos para apoiar e rechaçar os novos limites de velocidades. Uma espécie de guia sobre o tema.

    Eles vão embasar quem tem uma posição definida sobre a nova situação das marginais e quer justificativas para defendê-la (em um debate na web ou na mesa de bar). Por outro lado, também serão úteis para quem não tomou partido sobre a questão e quer apenas conhecer o que pensam as duas (quase) torcidas do trânsito paulistano.

    Clique no infográfico: Redução de velocidade nas marginais

    MUDANÇAS

    Nas pistas expressas de ambas as vias, os limites passaram de 90 km/h para 70 km/h, no caso de veículos leves, e de 70 km/h para 60 km/h, no caso de veículos pesados.

    Nas pistas locais, a velocidade máxima caiu de 70 km/h para 50 km/h, limite válido para todos os tipos de veículos. Já na pista central da marginal Tietê, os motoristas que antes podiam trafegar a até 70 km/h têm de reduzir para 60 km/h.

    Uma das justificativas que a administração do prefeito Fernando Haddad (PT) usa para reduzir a velocidade máxima em avenidas e ruas é evitar mortes no trânsito. Em São Paulo, os acidentes de trânsito estão ficando mais graves, segundo dados da CET incluídos em um novo relatório sobre a segurança no trânsito.

    Em 2014, enquanto o número de acidentes caiu 8% em relação ao ano anterior, o número de mortes foi na direção oposta e subiu 8%. Ou seja, mesmo com menos acidentes, mais pessoas perderam a vida nas ruas e avenidas da capital.

    Clique no infográfico: Letalidade no trânsito

    REPERCUSSÕES

    De lá para cá, na Folha, a seção "Painel do Leitor" publicou dezenas de posicionamentos de leitores, contrários ou favoráveis às mudanças nas vias.

    O editorial "Apenas quatro minutos", publicado no dia 22 de julho, também apontou argumentos favoráveis e contrários à forma como a gestão municipal conduziu o processo de estabelecimento dos novos limites.

    O tema que virou quase um Corinthians x Palmeiras já foi debatido por colunistas como Claudio Bernardes e Raquel Rolnik ou blogs como "A Bicicleta na Cidade".

    Reportagens sobre motoristas freando próximo de radares ou medidas semelhantes tomadas em Londres deram mais argumentos aos dois grupos.

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