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    Rio de Janeiro

    Filho de Pitanguy presta depoimento e é transferido para penitenciária em Bangu

    DO RIO

    23/08/2015 13h29

    O empresário Ivo Nascimento de Campos Pitanguy, 59, filho do cirurgião plástico Ivo Pitanguy, foi levado no início da tarde deste domingo (23) para o Complexo Penitenciário de Bangu, na zona oeste do Rio, após prestar depoimento na 14º Delegacia de Polícia (Leblon).

    Pitanguy deixou a delegacia algemado, num camburão, e não falou com a imprensa. O empresário foi preso em flagrante na noite de quinta-feira (20) após atropelar e matar o operário José Fernandes Ferreira da Silva, de 44, na Gávea, zona sul do Rio. Ele foi indiciado por homicídio culposo (quando não há intenção de matar) e embriaguez ao volante.

    Com 70 multas e mais de 240 pontos na carteira, o empresário perdeu o controle do carro que dirigia, bateu em um poste e atropelou Silva. Os dois foram socorridos e levados ao hospital. Silva morreu no hospital.

    Reprodução/Globo
    Veículo que era dirigido pelo empresário Ivo Nascimento de Campos Pitanguy, no Rio
    Veículo que era dirigido pelo empresário Ivo Nascimento de Campos Pitanguy, no Rio

    Pitanguy sofreu traumatismo craniano e fico internado no hospital Miguel Couto, na zona sul do Rio, até a manhã deste domingo, quando teve alta e foi levado para prestar o depoimento na 14ª DP.

    No sábado, a defesa do empresário entrou com um pedido de liberdade provisória no Tribunal de Justiça do Rio, mas o pedido foi negada pelo juiz de plantão. Outro pedido deve ser feito nesta segunda-feira (24).

    A delegada responsável pelo caso, Monique Vital, da 14ª DP, afirmou na sexta-feira passada que um PM e dois bombeiros que socorreram o motorista disseram que Pitanguy estava visivelmente alterado e com hálito alcoólico.

    O advogado da família Pitanguy disse que o acidente foi uma fatalidade, já que estava chovendo muito. Ele disse ainda que o carro não ficou danificado demais, o que seria uma sinal de que seu cliente não estava em alta velocidade.

    "Nossa preocupação agora é com o estado psicológico dele, de saúde. A família está preocupada", disse Rafael de Piro, advogado da família, que estuda formas de pedir a liberdade do cliente à Justiça.

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