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    'Há provas de que Gil Rugai é inocente', diz advogado

    DE SÃO PAULO

    02/09/2015 11h24

    O ex-seminarista Gil Rugai, acusado de matar o pai e a madrasta em 2004, deixou a penitenciária 2 de Tremembé (147 km de São Paulo) nesta quarta-feira (2), com um habeas corpus concedido pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça).

    O advogado Marcelo Feller, que defende o Rugai, afirmou em entrevista à Folha que há provas que seu cliente é inocente e chamou a condenação de "erro do sistema judiciário".

    Segundo Feller, registros telefônicos mostram que Rugai estava em seu escritório no momento do crime. "A não ser que ele possa estar em dois lugares ao mesmo tempo, ele é inocente. As provas estão no processo para quem quiser ver."

    "O STJ decidiu pelo habeas corpus porque o juiz em primeiro grau tinha permitido recurso em liberdade, e o Tribunal de Justiça modificou esse entendimento, o que é uma ilegalidade. Não havia nenhum motivo para mantê-lo preso", afirmou Feller.

    CRIME

    O empresário Luiz Rugai e a mulher, Alessandra Troitino, foram assassinados a tiros em casa, em 2004.

    A polícia levantou a hipótese de o crime ter ligação com o afastamento do ex-seminarista da empresa do pai, a Referência Filmes. Ele estaria envolvido em um desfalque de cerca de R$ 100 mil e, por isso, teria sido demitido do departamento financeiro. A madrasta proibiu que ele movimentasse a conta da empresa, segundo o gerente do banco.

    Em novembro do ano passado, ele foi condenado a 33 anos e nove meses de prisão e vai recorrer da pena em liberdade.

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