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    Obra para recuperar passarela de Congonhas não fica pronta no prazo

    DE SÃO PAULO
    DO "AGORA"

    02/10/2015 09h08

    As obras da passarela provisória que ligará o aeroporto de Congonhas (zona sul) à avenida Washington Luís não foram concluídas no prazo estipulado pela Prefeitura de São Paulo no mês passado. A previsão era que a estrutura, localizada no canteiro central da via, estivesse pronta por volta do dia 26 de setembro. Nesta quinta-feira (1º), operários ainda trabalhavam no local.

    Um laudo da prefeitura no começo de setembro mostrou que a passarela para pedestres estava em "estado de iminência de ruptura brusca".

    A travessia recebeu um escoramento e uma passagem provisória começou a ser construída, com prazo de 15 dias. Quando a provisória ficasse pronta, a atual passarela Comandante Rolim Amaro seria desmontada para a construção de uma nova ponte definitiva.

    Quem trabalha na região afirma que há operários no local todo o dia, mas que as obras tiveram início há cerca de duas semanas, apenas.

    A Secretaria de Coordenação das Subprefeituras informou que a montagem final da passarela provisória começa amanhã e passará por ajustes. A previsão é de que ela esteja funcionando até quarta-feira (7). Após a liberação, a passarela fixa começará a ser desmontada.

    ATRASO NAS REFORMAS

    Em 2014, a Folha mostrou que, depois de dez anos de discussões sobre a reforma da travessia, a prefeitura removeria a passarela.

    Em 2005, a gestão José Serra (PSDB) também anunciou a reforma e a adaptação da estrutura, com instalação de cobertura e elevadores. Nenhuma das duas saiu do papel.

    Já em 2013, um engenheiro vistoriou a passarela a pedido da Folha e afirmou que ela "deveria ser interditada" já naquela época.

    Segundo ele, "além da ferrugem que compromete a estrutura e as grades, surgiu um vão entre a passarela e o pilar em frente ao aeroporto". Vagner Landi ainda afirmou que "o movimento intenso de veículos na avenida provoca trepidação, que, aliada a rajadas de vento, podem, no limite, derrubar a estrutura".

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