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    Camelôs ocupam calçada e faixa especial para pedestre no centro de SP

    ANA CAROLINA NEIRA
    DO "AGORA"

    03/10/2015 02h00

    Taba Benedicto/Folhapress
    Vendedores ambulantes e clientes ocupam faixa verde reservada a pedestres na avenida Liberdade, em SP
    Camelôs e clientes ocupam faixa verde reservada a pedestres na avenida Liberdade, no centro de SP

    Camelôs estão tomando a calçada da avenida Liberdade, no centro de São Paulo, ao lado da faixa de pedestres implantada pela prefeitura. Assim, o espaço para o pedestres continua insuficiente, e muitos ainda se arriscam entre os carros.

    O problema acontece entre as estações São Joaquim e Vergueiro da linha 1-azul do metrô e a FMU (Faculdades Metropolitanas Unidas).

    Os ambulantes se concentram à noite, horário de movimento nas faculdades da região, e vendem comida, bebida, roupas e acessórios. O comerciante Rafael Pereira, 16, trabalha na avenida e vê a dificuldade dos pedestres. "Os camelôs começam a chegar às 18h e vem muita gente para comprar, fica tudo cheio", conta.

    Paulo Alberto Dias, 28, segurança de uma faculdade, também reclama da condição da calçada. "Atrapalha bastante, porque a gente tem que desviar das barracas e das pessoas."

    A faixa, com 1,5 metro de largura e 750 metros de extensão junto à guia da calçada, foi instalada para aumentar o espaço disponível para os pedestres, que se aglomeram em horários de maior movimento. "É difícil passar na saída da faculdade. A faixa é muito pequena para tanta gente e às vezes ainda tem lixo", diz a estudante Bruna Lima, 21 anos.

    OUTRO LADO

    A Secretaria Municipal da Segurança Urbana afirmou por meio de sua assessoria de imprensa que a fiscalização ao comércio ambulante na região da avenida Liberdade é feita diariamente pelas equipes da subprefeitura da Sé.

    De acordo com a secretaria, os ambulantes que não possuem TPU (Termo de Permissão de Uso), vendem mercadorias sem origem comprovada ou estão instalados em lugares não autorizados pela prefeitura correm o risco de ter os produtos e equipamentos recolhidos. Caso o dono não possa comprovar a legalidade dos objetos e retirá-los, todo material é destruído.

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