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    Jovem pega ultraleve escondido do pai e morre em acidente no interior de SP

    KAIO ESTEVES
    COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM ARAÇATUBA (SP)

    02/11/2015 16h41

    Reprodução/Facebook
    Reprodução FacebookO adolescente Marlon Git Viana, que morreu nesta segunda (2) após cair de ultraleve em Mirassol (SP)
    O adolescente Marlon Git Viana, que morreu nesta segunda (2) após cair de ultraleve em Mirassol (SP)

    O adolescente Marlon Git Viana, 17, morreu após sofrer uma queda enquanto pilotava um ultraleve na manhã desta segunda-feira (2), em Mirassol, a 450 km da capital paulista.

    Órgão da Aeronáutica, o Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) enviou uma equipe ao local para investigar o caso.

    Segundo a polícia, Viana pegou escondido do pai a aeronave —um modelo de ultraleve composto por uma asa-delta e motor. Em seguida, ele decolou do aeroclube de Mirassol por volta de 6h30 com o colega Eli Emerson da Silva Sparapani, 26.

    De acordo com os bombeiros, Sparapani fez um salto de paraquedas do ultraleve. Durante o salto, segundo os bombeiros, Sparapani viu que a asa do ultraleve se soltou e o adolescente começou a descer em queda livre.

    A asa do ultraleve caiu 3 km longe do corpo de Viana, próximo à rodovia Washington Luiz, que passa pela cidade. A aeronave caiu no pátio de uma empresa, no bairro Jardim Aeroporto.

    Motoristas que trafegavam pela rodovia também viram o ultraleve caindo e acionaram os bombeiros. Ao pousar, Sparapani ligou para o Corpo de Bombeiros e informou sobre o acidente.

    Uma equipe foi enviada ao local e constatou a morte instantânea do piloto. Ainda não se sabe a altura que o adolescente estava quando o equipamento começou a cair nem se houve falha mecânica.

    De acordo com o Corpo de Bombeiros, o pai do garoto, um empresário da cidade, informou que ele tinha experiência com o equipamento e horas de voo.

    Ao saber do acidente, os pais da vítima passaram mal e precisaram ser atendidos em uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da cidade.

    A Folha tentou, mas não conseguiu falar com a família de Viana nem com o Cenipa.

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