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    tragédia no rio doce

    Donas da Samarco criam fundo de assistência a vítimas em Mariana (MG)

    JOSÉ MARQUES
    ENVIADO ESPECIAL A MARIANA (MG)

    11/11/2015 15h43 Erramos: esse conteúdo foi alterado

    Na primeira aparição publica após o rompimento de duas barragens de mineração em Mariana (MG), os diretores presidentes da Vale e da BHP Billiton declararam nesta quarta-feira (11) que criarão um fundo de assistência destinado às comunidades vitimas do acidente a ao ambiente.

    As empresas controlam a Samarco, mineradora responsável pelas barragens do Fundão e de Santarém, que romperam na quinta (5) e deram origem a um "mar de lama" que chegou ao Espírito Santo. O presidente da Samarco, Ricardo Vescovi, também participou da entrevista conjunta. Os três não deram detalhes sobre o fundo, nem falaram sobre valores.

    Entre as quatro vítimas identificadas da tragédia está a menina Emanuelly Vitória Fernandes, 5, que foi enterrada nesta terça-feira (10). Ela foi achada em Ponte do Gama, subdistrito da cidade de Ponte Nova, a 70 km de Mariana, na noite de segunda-feira (9).

    Sobre o plano de segurança, Vescovi disse apenas que ele foi integralmente cumprido. O presidente da Samarco não deu detalhes sobre o documento.

    Foi informado ainda que a parte operacional da assistência ficará a cargo da Samarco, mas nenhum detalhe foi mencionado. "Não acreditamos no sucesso de qualquer coisa com comando múltiplo. A Vale e a BHP farão o papel de sócios: apoiar no que for preciso", disse Murilo Ferreira, da Vale.

    Ferreira disse que ainda não é possível apontar as causas do rompimento porque as averiguações estão "no início".

    Questionado sobre a ausência de declarações de representantes da Vale, Ferreira afirmou que esteve no local mais de uma vez desde o acidente e que a prioridade era oferecer suporte material.

    GERMANO

    Uma terceira barragem de Mariana, Germano, tem recebido reforço de segurança e está em situação "estável", segundo o presidente da Samarco, Ricardo Vescovi. "As estruturas não se moveram, mas precisam de reforços", disse, sem dar detalhes.

    A afirmação foi confirmada pelo major Cruz, do Corpo de Bombeiros. Segundo ele, o dique da barragem tem sido "reforçado", e o acesso da população às proximidades é restrito.

    Veja vídeo

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