A Polícia Civil identificou mais três vítimas que estavam enterradas na casa do pintor de paredes Jorge Luiz Morais de Oliveira, 41, na favela Alba, no Jabaquara (zona sul de São Paulo).
Oliveira, suspeito de matar cinco pessoas na casa, confessou três mortes e está preso desde 26 de setembro, dia em que o primeiro corpo foi localizado.
Um laudo técnico concluiu que os cadáveres são da vendedora de livros Natasha Silva Santos, 21 anos, de Paloma Aparecida dos Santos, 21 anos, e de Andreia Gonçalves Leão, 20 anos. Outros dois corpos já tinham sido identificados: o de Renata Christina Pedrosa Moreira, 33 anos, e o de Carlos Neto Alves Júnior, 21.
Segundo a delegada Nilze Baptista Scapulatiello, titular do 35º DP (Jabaquara), os peritos compararam fotografias das vítimas sorrindo com a arcada dentária dos crânios encontrados na casa do pintor. Também foram comparados o formato da cabeça e a distância dos olhos, da boca e do nariz.
O laudo também concluiu que as vítimas foram mortas por esganadura (asfixia com o uso das mãos) ou por estrangulamento (asfixia com uso de algum objeto).
A polícia ainda não identificou ossos, aparentemente de dois esqueletos, também achados na casa do pintor. Como nenhum familiar reclamou o desaparecimento, não foi possível fazer a identificação, ainda. Os ossos ficarão no IML até decisão final da Justiça a respeito.
Nesta quarta (25) vence o prazo da prisão temporária do pintor, que está no 77º DP (Santa Cecília). A polícia pediu à Justiça a sua prisão preventiva.
Segundo a delegada, o pintor confessou a morte de Renata, Paloma e Andreia. Ele nega os outros dois crimes.
A reportagem não conseguiu localizar o advogado do pintor.