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    tragédia no rio doce

    Protesto contra Samarco acaba em confusão na Câmara dos Deputados

    GUSTAVO URIBE
    RANIER BRAGON
    DE BRASÍLIA

    25/11/2015 14h40

    Um protesto contra a mineradora Samarco, empresa responsável pelo rompimento de duas barragens na região de Mariana (MG), acabou em confusão nesta quarta-feira (25) na Câmara dos Deputados.

    Em referência à tragédia que deixou pelo menos oito mortos, um grupo de manifestantes espalhou lama no corredor de ligação entre o plenário da Casa Legislativa e os gabinetes parlamentares. Eles escreveram também a palavra "morte" em uma das paredes.

    A Polícia Legislativa tentou impedir o protesto, o que causou empurra-empurra e levou dois manifestantes a serem detidos. Segundo o grupo, a confusão teve início porque as forças policiais agiram de forma truculenta para tentar acabar com o protesto.

    A Polícia Legislativa afirma, no entanto, que quem começou com o imbróglio foram os manifestantes, que teriam empurrado as forças de seguranças.

    Após a detenção de dois manifestantes, a área suja de lama foi cercada por faixas de proteção e foi solicitado reforço policial.

    Clique e veja o infográfico especial "Rastro da lama"
    Clique e veja o infográfico "Rastro da lama"

    A tragédia que afetou cidades de Minas Gerais e do Espírito Santo foi provocada pelo rompimento de duas barragens de contenção de rejeitos oriundos da exploração mineral no município mineiro.

    O acidente resultou no vazamento de ao menos 40 bilhões de litros de lama e no transbordamento também da barragem de Santarém, que fica logo abaixo da do Fundão. A lama da barragem terá forte impacto sobre o Rio Doce, cuja previsão é de que a pesca volte a se normalizar apenas em uma década.

    Infográfico: Dano ambiental

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