Ao menos 20 das 61 estações do metrô estão sem máquinas de recarga automática do Bilhete Único.

A rede Ponto Certo, responsável pelo sistema, explica que paralisou o serviço desde o começo de dezembro, devido à falta de reajuste das comissões pagas pela SPTrans e pelo Metrô à empresa, além de outros "desequilíbrios financeiros" nos contratos –segundo ela, provocados pela falta de reajuste das tarifas entre 2011 e 2015.

A empresa ainda diz ter realizado diversas reuniões com o Metrô para tentar resolver a situação, mas afirma que "todos os esforços foram em vão".

O Metrô lamentou a decisão da empresa e diz que irá multá-la por abandono dos pontos de venda nas estações.

A companhia ainda afirma que já está em negociação com outras empresas para que assumam o serviço. Desde julho, foram realizadas duas licitações para captar propostas de outras empresas, mas até agora não houve interessados.

Em nota, a SPTrans diz que "não foi informada sobre um possível término" do contrato e que "as partes envolvidas estão conversando para chegar a uma solução rápida".

A recarga ainda pode ser feita pelo aplicativo Ponto Certo Bilhete Único, pela loja virtual da SPTrans ou em outros pontos de venda automáticos da cidade.

As máquinas continuam funcionando em 40 estações da capital. São elas: Jabaquara, Santa Cruz, Ana Rosa, São Bento, São Joaquim, Sé, Vergueiro, Luz, Tietê, Jardim São Paulo, Parada Inglesa, Armênia, Santana, Tucuruvi, Chácara Klabin, Clínicas, Consolação, Sumaré, Trianon-Masp, Vila Madalena, Anhangabaú, Belém, Bresser-Mooca, Carrão, Tatuapé, Palmeiras-Barra Funda, Santa Cecilia, Marechal Deodoro, Pedro II, República, Brás, Artur Alvim, Corinthians-Itaquera, Patriarca, Penha, Guilhermina-Esperança, Vila Matilde, Adolfo Pinheiro, Oratório, Vila Prudente (Monotrilho).