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    Passe Livre define trajeto do 4° ato contra aumento das tarifas em SP

    DE SÃO PAULO

    19/01/2016 12h35

    Com cinco horas de antecedência, o Movimento Passe Livre (MPL) divulgou o trajeto do quarto protesto contra o aumento das tarifas de ônibus, metrô e trens em São Paulo, previsto para ocorrer no fim da tarde desta terça-feira (19).

    O ato terá concentração única na esquina das avenidas Faria Lima e Rebouças, na zona oeste, mas será dividido e seguirá para dois pontos: o Palácio dos Bandeirantes (zona oeste) e Prefeitura de São Paulo (centro).

    Os manifestantes que forem rumo à sede do governo estadual vão seguir pelas avenidas Faria Lima, Cidade Jardim, pela ponte Cidade Jardim, avenida dos Tajurás, rua Engenheiro Oscar Americano e pela avenida Morumbi até chegar ao Palácio dos Bandeirantes.

    Quem for para a prefeitura, acessará a avenida Rebouças, avenida Paulista, avenida 9 de Julho, viaduto Dr. Eusébio Stevaux, rua Riachuelo e rua Dr. Falcão Filho até a chegada.

    Em nota, o Passe Livre informa que o ato "seguirá pelo trajeto divulgado, ainda que a Polícia Militar insista em inventar desculpas para que ele não ocorra, proibindo que nos manifestemos. Não há, por parte das pessoas que ocupam as ruas contra o aumento, interesse em não terminar os atos. No entanto, o diálogo do poder público parece seguir o caminho da repressão."

    A Secretaria da Segurança Pública informou também por meio de nota que "irá providenciar a segurança no trajeto das duas manifestações para garantir a tranquilidade da população paulistana." A pasta disse ainda que "entrou em contato com a Prefeitura de São Paulo para solicitar a alteração nas linhas do transporte público, o recolhimento do lixo e de entulho em caçambas das ruas que fazem parte do trajeto das manifestações."

    O reajuste das passagens unitárias de ônibus, metrô e trens foi anunciado pelas gestões Fernando Haddad (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB) no final do ano passado –e passou a valer no último dia 9. A alta de 8,6% ficou um pouco abaixo da inflação acumulada –superior a 10%.

    Procurada, a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo não se manifestou.

    PROTESTOS ANTERIORES

    Na semana passada, os dois maiores atos promovidos pelo movimento foram marcados, de um lado, pela atuação dos mascarados, que depredaram uma estação de metrô na quinta (14); e, de outro, pela atuação da PM, que usou bombas de gás para reprimir o ato de terça (12) ainda na concentração, gerando correria no centro da cidade.

    Segundo o movimento, 28 pessoas foram feridas na ação, chamada por eles de "banho de sangue". O governo negou abuso e disse que houve conflito porque manifestantes tentaram furar um bloqueio.

    Veja o vídeo

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