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    tragédia no rio doce

    Polícia Civil faz operação de busca em escritórios da Samarco

    JOSÉ MARQUES
    DE BELO HORIZONTE

    05/02/2016 10h15 - Atualizado às 10h31

    Em operação que investiga o rompimento da barragem da Samarco, a Polícia Civil de Minas Gerais cumpriu mandados de busca e apreensão, na manhã desta sexta (5), nas sedes da mineradora em Belo Horizonte e em Mariana.

    Foram apreendidos computadores e equipamentos de informática da empresa. O inquérito é comandado pelo delegado Regional de Ouro Preto, Rodrigo Bustamante.

    A operação começou por volta das 8h e vasculhou o prédio da Samarco na região centro-sul da capital mineira.

    Além da Polícia Civil, o vazamento de lama é investigado pela Polícia Federal e pelos Ministérios Públicos estadual e federal.

    Nesta quinta-feira (4), o diretor de operações licenciado da Samarco, Kleber Terra, prestou depoimento no Ministério Público de Minas sobre o caso.

    O desastre de Mariana completa três meses nesta sexta. Até agora, não há denúncias criminais contra possíveis responsáveis pelo rompimento, mas a Samarco e uma de suas controladoras, a Vale, foram indiciadas pela PF.

    Representantes da empresa, como Kleber Terra e o presidente licenciado Ricardo Vescovi, também foram indiciados.

    O rompimento da barragem de Mariana deixou 19 mortos e um rastro de destruição que chegou até o Espírito Santo. Só em Minas, o governo e os municípios atingidos calculam que o prejuízo material é de R$ 1,2 bilhão. A recuperação do rio Doce deve custar mais R$ 20 bi.

    Em nota, a Samarco informou "que está colaborando com a diligência policial, assim como vem fazendo desde o início das investigações das causas do acidente com a barragem de Fundão".

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