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    Obama pede ao Congresso fundo de emergência para combate da zika

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    08/02/2016 12h17

    O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu ao Congresso um fundo de emergência de US$ 1,8 bilhão para combater o vírus da zika.

    Em anúncio nesta segunda (8), a Casa Branca disse que o dinheiro seria usado para expandir programas de controle do mosquito Aedes aegypti, acelerar o desenvolvimento de vacinas e testes de diagnóstico e melhorar o apoio a mulheres grávidas de baixa renda.

    "O que sabemos agora é que parece haver um risco significativo para mulheres grávidas e mulheres que estão pensando em engravidar," disse Obama numa entrevista ao programa matutino "CBS This Morning" nesta segunda. Ele adicionou, porém, que "não deveria haver pânico em cima disso".

    Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), houve transmissão de zika em 26 países e territórios das Américas. Até hoje, mosquitos não transmitiram a doença dentro dos EUA, mas alguns americanos voltaram infectados de países das Américas do Sul e Central.

    Zika pelo mundo

    O Centro de Controle e Prevenção de Doenças aponta 50 casos confirmados no país desde dezembro, de acordo com a Casa Branca. O Centro recomenda que gestantes evitem viagens para países e territórios onde a doença tenha sido transmitida, como o Brasil.

    O presidente Obama já havia se pronunciado pedindo pressa no desenvolvimento de uma vacina. O tema virou preocupação real nos EUA, tendo sido abordado inclusive no último debate entre candidatos republicanos à Presidência.

    REPERCUSSÃO MUNDIAL

    No começo do mês, a Organização Mundial da Saúde declarou emergência mundial em saúde pública devido ao aumento de casos de microcefalia e sua possível relação com o vírus da zika.

    A repercussão também levou o governo de ao menos outros cinco países, além dos EUA e da União Europeia, a recomendarem que mulheres considerem adiar viagens a cidades brasileiras e a outros países expostos.

    O Comitê Olímpico dos Estados Unidos disse recentemente a federações esportivas do país que atletas e membros das comissões técnicas podem desistir de vir à Olimpíada no Rio de Janeiro por causa da proliferação do vírus.

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