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    mosquito aedes aegypti

    Casos de dengue recuaram na cidade de São Paulo no início do ano

    EDUARDO GERAQUE
    DE SÃO PAULO

    28/03/2016 17h50

    O número dos casos confirmados de dengue na cidade de São Paulo caiu 48% na comparação entre janeiro e fevereiro deste ano com o mesmo período do ano passado.

    Apesar da redução, a doença ainda preocupa os profissionais de saúde porque março e abril são historicamente os meses que mais concentram casos de dengue no ano.

    É agora, portanto, que a estratégia montada pela prefeitura da capital será testada. "É um fato muito positivo a doença ter desacelerado", diz Alexandre Padilha, secretário de Saúde da prefeitura de São Paulo.

    Mas, segundo ele, não existe nada para comemorar. "Não podemos baixar a guarda. Na dengue, se você ficar sem fazer nada por uma semana, os casos aumentam", segundo Padilha.

    O dado divulgado nesta segunda-feira (28) pela prefeitura concorda com a tendência de queda também registrada no Estado de São Paulo. Segundo o governo estadual, a doença caiu 39% nos primeiros dois meses do ano, em comparação com 2015.

    De acordo com a análise feita pela administração petista, a aplicação do larvicida em pontos considerados estratégicos, feito desde o final do ano passado, é um dos grandes responsáveis pela diminuição dos casos de dengue.

    Neste ano, informa a prefeitura, 2.142 locais foram visitados pelos técnicos municipais. Em 17% deles havia focos de Aedes. Contra 55% dos 2.142 locais visitados em 2015.

    A prefeitura considerada estratégicos grandes terrenos, como pátios com carros velhos. "O uso do larvicida foi muito importante em todos esses locais".

    Além do larvicida, a prefeitura também avalia como importante a maior participação da população. "As pessoas estão mais atentas. A entrada nas casas, por exemplo, está mais facilitada", afirma Padilha.

    Em termos geográficos, as regiões leste e sudeste da cidade são as que registram maior incidência de dengue. O distrito do Lageado, na zona leste, é o campeão de casos. Foram 251 até agora.

    CHIKUNGUNYA

    O número de casos de chikungunya em que a pessoa contraiu o vírus dentro de São Paulo aumentou. Agora, segundo os dados oficiais, são cinco paulistanos infectados.

    Eles são moradores de Sacomã (3), Pirituba (1) e Vila Curuça (1). No último boletim, há 15 dias, havia quatro casos dentro da cidade.

    Existem outros 72 casos confirmados da doença na capital, que também transmitida pelo mosquito Aedes.

    Mas essas pessoas trouxeram a doença de outras parte do país, inclusive do interior do Estado de São Paulo.

    "É outra doença que preocupa, porque, esses casos de infecção na cidade mostram que o vírus está circulando por aqui", disse Alexandre Padilha.

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