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    Clínicas de São Paulo têm estoques de vacina contra o H1N1 esgotados

    DE SÃO PAULO
    DE BRASÍLIA

    05/04/2016 02h00

    Após causar filas e superlotação em clínicas, a corrida pela vacina contra a gripe H1N1 em São Paulo esgotou o estoque de doses em parte dos pontos de atendimento particulares da capital. A previsão de alguns centros de vacinação, como os das maternidades Pró-Matre e Santa Joana, é que novos lotes cheguem na quinta-feira (7), quando deve ser retomada a distribuição de senhas.

    Na clínicas Vacinarte, Clinivac e Digimagem, a informação disponível era apenas que não havia mais lotes da vacina para o público, sem previsão de chegada de novas doses. No site da Cedipi, nos Jardins, a imunização chegou a ser interrompida na manhã desta segunda (4), mas, às 17h30, um informativo entrou no ar dizendo que havia a vacina. Os telefones do centro, porém, estavam congestionados e não foi possível saber o tamanho do lote nem até quando duraria o estoque.

    Na rede de laboratórios Delboni, a informação foi a de que, embora a procura esteja muito grande, a reposição dos lotes de vacina está sendo constante, para que não falte.

    Na Alta, clínica na região do Ibirapuera (zona sul), um lote de vacinas chegou nesta segunda e "acabou" no mesmo dia –como a unidade trabalha também com vacinações a domicílio, o carregamento já estava comprometido com quem havia reservado. De acordo com a empresa, o serviço teve crescimento exponencial, "especialmente porque nesse ano a vacina foi disponibilizada no início de abril e porque o surto foi maior que do ano passado."

    H1N1

    A empresa cobra R$ 160 pela imunização (da vacina tetravalente) e R$ 80 pela aplicação para grupos de até três pessoas. De acordo com a clínica, novos agendamentos poderão ser feitos somente a partir da próxima segunda (11).

    De acordo com o último boletim do Ministério da Saúde, São Paulo tem o maior número de mortes por H1N1 neste ano –55 de 71– e também lidera no número de atendimentos da SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave), que ocorre quando há complicações dos sintomas da gripe, como falta de ar. Foram 372 pacientes até 26 de março.

    REDE PÚBLICA

    Na rede pública, começou nesta segunda a vacinação de profissionais da saúde. Serão imunizados 532,4 mil funcionários de hospitais públicos e privados da capital, segundo a Secretaria da Saúde do Estado.

    A partir do dia 11, as vacinas vão estar disponíveis gratuitamente nos postos para pessoas do chamado grupo de risco: gestantes, crianças entre seis meses e cinco anos e idosos com mais de 60 anos.

    Somente a partir do dia 30 de abril a imunização vai ser ofertada para o restante do Estado. A partir desta data, também serão atendidos doentes crônicos, índios, funcionários do sistema prisional e presos, além de mulheres que deram à luz há pouco tempo.

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