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    Hipertensos e diabéticos dominam fila de nova fase da vacinação da gripe

    MARIANA ZYLBERKAN
    DO "AGORA"

    19/04/2016 02h00

    Hipertensos e diabéticos eram maioria entre os portadores de doenças crônicas que começaram, nesta segunda (18), a serem vacinados contra a gripe nos postos de saúde da capital e da Grande São Paulo. Mulheres que tiveram filhos há menos de 45 dias também fazem parte do grupo que começou a receber as doses de forma antecipada.

    Por causa do surto da gripe H1N1, que já matou 91 pessoas no Estado neste ano, a gestão Geraldo Alckmin (PSDB) antecipou a campanha de vacinação. Na semana passada, teve início a imunização de grávidas, pessoas com mais de 60 anos e crianças com mais de seis meses e menos de 5 anos.

    Calendário da vacinação

    NA FILA

    Em um posto no Brás, na região central da cidade, funcionários disseram que a maior procura foi de pacientes com hipertensão e diabetes. Até as 12h, das 182 vacinas aplicadas, 177 foram em pacientes com ao menos uma dessas duas doenças.

    Na UBS (Unidade Básica de Saúde) Bom Retiro, também na região central, quem chegava no começo da tarde demorava poucos minutos para ser atendido e tomar a injeção. A maioria dos que passavam por ali também era de hipertensos e diabéticos.

    "Peguei gripe H1N1 em fevereiro, não posso descuidar" disse o técnico em informática Marcelo Garcia, 41. Hipertenso, ele disse ter ido às 6h30 na UBS Jardim Guairacá, em Sapopemba, na zona leste, perto de onde mora, mas encontrou uma fila de mais de 200 pessoas e desistiu. Ele conseguiu ser vacinado na hora do almoço perto do trabalho.

    SECRETARIAS

    A Secretaria Municipal da Saúde, da gestão Fernando Haddad (PT), disse que a fila na UBS de Sapopemba tinha 50 pessoas pela manhã, não apenas em busca da vacina. A pasta tem aconselhado a população a procurar os postos de saúde no começo da tarde, horário de movimento mais tranquilo.

    A Secretaria de Estado da Saúde, da gestão Geraldo Alckmin (PSDB), emitiu um alerta aos médicos sobre o uso indiscriminado do medicamento oseltamivir (vendido como Tamiflu ), um dos únicos receitados para tratar a supergripe H1N1.

    A prescrição sem critérios, segundo a pasta, pode deixar o vírus ainda mais resistente. De acordo com a prefeitura, nos primeiros quatro meses do ano foram distribuídas 186.359 cápsulas de Tamiflu, mais que o dobro de todo o ano passado, que totalizou 64.956 cápsulas.

    H1N1

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