Pessoas que estão tentando emitir passaporte têm enfrentado problemas nesta quarta-feira (20) para agendar a visita à Polícia Federal, para apresentação de documentos, foto e coleta de impressões digitais.

Segundo a assessoria da PF em São Paulo, o problema ocorre com requerentes que efetuam o pagamento da Guia de Recolhimento da União (GRU) no Banco do Brasil. O sistema não estava reconhecendo a quitação da taxa de alguns requerentes.

O problema ocorre especialmente com aqueles cujo pagamento da guia foi realizado entre os dias 8 e 16 deste mês –eles não conseguem agendar datas para apresentar os documentos na Polícia Federal.

A PF em São Paulo informou que já conseguiu resolver o problema com as guias pagas entre os dias 8 e 15, "mas ainda há problemas de agendamento referentes às guias pagas no dia 16".

Na Grande São Paulo, ainda segundo a Polícia Federal, os requerentes que tiverem urgência em razão de viagens iminentes devem se dirigir ao Posto de Emissão de Passaportes, localizado na Superintendência Regional da Lapa (r. Hugo D'antola, 95, tel. 11 3538-5000), com o comprovante de pagamento da guia.

No interior do Estado, os requerentes devem buscar as delegacias mais próximas às suas cidades. A PF informa também que não há atendimento relacionado a esse problema nos postos dos shoppings.

NOVO PRAZO

Em nota oficial, a Polícia Federal informou que o prazo de entrega de novos passaportes passou de seis dias úteis para trinta dias corridos. A situação só deverá ser normalizada em junho.

De acordo com a PF, a Casa da Moeda, responsável pela impressão dos passaportes, teve problemas com um de seus fornecedores e, por isso, solicitou a dilação do prazo, contado a partir da data de comparecimento ao posto de emissão.

A PF acrescentou ainda que o atendimento está sendo feito normalmente e que casos de emergência serão avaliados individualmente.

Também por meio de um comunicado oficial, a Casa da Moeda informou que a situação deverá ser regularizada até o dia 20 de maio, antes do previsto pela PF.

Explicou que o atraso é consequência da variação da demanda registrada entre o segundo semestre de 2015 e o início de 2016, que "contribuiu para a redução drástica dos estoques de matéria-prima (capa) antes do tempo previsto".

A Casa da Moeda diz ainda que irá trabalhar 24 horas durante os 7 dias da semana, inclusive feriados, para colocar a demanda em dia "o mais rapidamente possível".