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    Quadrilha rouba 60 armas e munição de empresa de segurança em Campinas

    DO "AGORA"

    03/05/2016 02h00

    Cerca de seis criminosos integrantes de uma quadrilha roubaram 60 armas, equipamentos e munição de uma empresa de segurança em Campinas (a 93 km da capital paulista), no domingo (1º), após se passarem por policiais federais.

    Segundo vigilantes, por volta das 22h os ladrões chegaram à portaria vestindo falsos uniformes da Polícia Federal e disseram que tinham um mandado de busca e apreensão. Quando a entrada foi liberada, eles anunciaram o roubo. No total, 20 espingardas de calibre ponto 12, 40 revólveres de calibre 38, 60 coletes à prova de balas, silenciadores e munição foram levados.

    Nenhuma vítima se feriu na ação, que durou cerca de 15 minutos. De acordo com testemunhas, um dos bandidos levou um choque ao tentar pular o muro da empresa, que é equipado com cerca elétrica. A polícia afirma que procura imagens de câmeras de segurança da região. Ninguém havia sido preso até a noite desta segunda-feira (2).

    GOLPE DA PF

    É a segunda vez que se tem notícia nas últimas semanas de criminosos que utilizam os trajes da Polícia Federal e conseguem acesso ao local do crime com um falso mandado de busca e apreensão. Em 14 de abril, um grupo utilizou a mesma estratégia para fazer um arrastão no prédio do empresário preso na Lava Jato Ronan Maria Pinto, em Santo André (SP).

    MEGA-ASSALTOS

    Na cidade de Campinas, onde ocorreu o roubo das 60 armas no domingo, duas transportadoras de valores foram alvo de mega-assaltos nos últimos meses. Um em novembro, na Prosegur, e outro em março, na Protege.

    A rotina de assaltos de grande porte, com utilização de armamento pesado, tem sido recorrente no interior paulista. Em geral o alvo são transportadoras de valores, que comportam quantidade vultosas de dinheiro. Crimes assim ocorreram também em abril na rodovia Anhanguera e em Santos.

    A prática não é exclusiva de São Paulo, no entanto. Ações criminosas semelhantes foram registradas nos últimos meses em ao menos outros seis Estados (Pernambuco, Bahia, Piauí, Ceará, Rio Grande do Sul e Espírito Santo).

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