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    Anvisa proíbe lote de extrato de tomate com pelo de roedor

    DE BRASÍLIA

    30/05/2016 16h57 - Atualizado às 17h55 Erramos: esse conteúdo foi alterado

    A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu, nesta segunda-feira (30), a distribuição e a venda de um lote de extrato de tomate da marca Elefante, após constatar a presença de "matéria estranha" no produto.

    A medida, no entanto, vale apenas para o lote L011810 do produto, que tem validade até do dia 7 de outubro de 2016. O extrato é fabricado pela Cargill Agrícola. A decisão da agência foi publicada no Diário Oficial da União.

    Divulgação/Elefante
    Top of Mind 2015 - Linha do Tempo - Estrato de Tomate Elefante
    Extrato de Tomate Elefante

    Em nota, a Anvisa informa que a suspensão ocorre após laudo da Fundação Ezequiel Dias, que detectou pelo de roedor acima do limite máximo de tolerância pela legislação vigente –que é de um fragmento de pelo para cada 100 gramas.

    Para a agência, a presença do material pode indicar risco à saúde. A empresa deve recolher o estoque restante desse lote existente no mercado.

    OUTRO LADO

    Procurada pela reportagem, a Cargill informa, por meio de nota, que foi informada sobre a decisão da Anvisa e que "tomará as providências cabíveis em relação ao lote L011810", cuja embalagem em lata tem peso de 340 gramas.

    A empresa afirma que a presença de fragmentos microscópicos nesse tipo de alimento "é inerente à matéria-prima advinda do campo, entretanto são adotados cuidados no processo de fabricação, inclusive com a pasteurização do produto, o que elimina quaisquer riscos à saúde humana".

    A Cargill diz ainda que "reitera o compromisso com o cumprimento das normas de segurança dos alimentos e padrões de higiene".

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