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    Grupo põe fogo em carreta e bloqueia rodovia para tentar roubar carro-forte

    PAULO GOMES
    DE SÃO PAULO

    30/05/2016 22h45 - Atualizado às 00h16

    Uma tentativa de assalto a um carro-forte foi frustrada na noite desta segunda-feira (30) na rodovia D. Pedro 1º, que liga Campinas a Jacareí (SP), no Vale do Paraíba.

    Por volta das 20h, a estrada foi bloqueada pelos criminosos com uma carreta em chamas no quilômetro 89 (próximo à saída para Jarinu, cidade a 68 km de São Paulo), no sentido Campinas.

    Com o congestionamento –que chegou a 10 km em ambos os sentidos, segundo a concessionária Rota das Bandeiras– causado pelo bloqueio, o grupo armado com fuzis então abordou um carro-forte da transportadora de valores Protege parado no trânsito e tentou aplicar explosivos para arrombá-lo. Não chegou a haver detonação, no entanto.

    Os vigilantes da Protege reagiram e a Polícia Rodoviária Estadual chegou. Houve troca de tiros dos criminosos com os policiais e vigilantes, e o grupo fugiu em um Toyota Corolla preto, sem levar nada.

    Na confusão, um dos vigias do carro-forte se feriu, em uma queda. Ele está em estado estável de saúde.

    Às 21h10, o incêndio foi controlado. O trânsito está liberado em ambos os sentidos e uma equipe do esquadrão antibombas foi ao local para remover os explosivos deixados para trás. Ainda não há informações sobre os suspeitos da ação, foragidos.

    MEGA-ASSALTOS

    Crime muito semelhante como o tentado nesta segunda ocorreu em abril na rodovia Anhanguera. Uma quadrilha explodiu o cofre de um carro-forte e roubou o dinheiro.

    O interior paulista vive uma série de assaltos de grande porte nos últimos meses. Só em Campinas, duas transportadoras de valores foram alvo de mega-assaltos recentemente. Um em novembro, na Prosegur, e outro em março, na Protege.

    Além disso, uma empresa de segurança na cidade teve roubadas 60 armas no dia 1º. Outra transportadora de valores foi assaltada em Santos, em abril.

    A rotina de ações criminosas do tipo, com a utilização de armamento pesado, tem sido frequente no país. Ao menos outros seis Estados (Pernambuco, Bahia, Piauí, Ceará, Rio Grande do Sul e Espírito Santo) tiveram registros recentes deste tipo de crime.

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