A Polícia Civil investiga uma denúncia de estupro ocorrido durante uma festa de estudantes da USP (Universidade de São Paulo) na última sexta (27).

O caso foi relatado por uma aluna da ECA (Escola de Comunicação e Artes) em boletim de ocorrência em uma delegacia de Sorocaba, no interior do Estado de São Paulo.

Segundo o relato, o estupro ocorreu na festa "FestECA Sem Meio", evento de alunos que fez parte do Juca (Jogos Universitários de Comunicação e Artes).

De acordo com publicação da Atlética da ECA, a garota foi estuprada por um estudante do Instituto de Física. Ela reconheceu o agressor, e ele foi expulso da festa e dos jogos, segundo a entidade.

Ainda de acordo com a nota, ao menos três alunas da ECA foram estupradas pelo mesmo aluno em outra festa universitária em abril. O texto de repúdio já foi assinado por mais de 160 entidades estudantis da USP e de outras universidades.

A USP, por meio de sua assessoria, informa que a aluna ainda não apresentou uma queixa formal à universidade. O procedimento é necessário para que seja instaurada uma sindicância composta por três docentes. Eles têm até 90 dias para indicar se há a necessidade de um processo administrativo.

O processo, por sua vez, também tem prazo de até 90 dias para ser concluído e pode resultar na expulsão do aluno. Segundo a USP, mesmo fatos ocorridos fora da universidade podem ser alvo de sindicância interna.

O diretor do Instituto de Física da USP, professor Marcos Martins, afirmou à Folha que não foi comunicado oficialmente sobre o caso e não deve tomar medidas por enquanto, mas que consultará a universidade a respeito. "Eu lamento que o aluno esteja envolvido em um caso dessa gravidade, mas não tenho responsabilidade pelo que ele faz fora da universidade", disse.

A polícia e a Atlética da ECA não deram detalhes sobre o caso.

A reportagem tentou contato com a direção da ECA, mas não conseguiu.

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	Ecatlética posta mensagem de repúdio em uma rede social