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    Rio de Janeiro

    Prefeitura vai reconstruir ciclovia que desabou no Rio

    DO RIO

    13/06/2016 16h13

    A Prefeitura do Rio decidiu reconstruir a ciclovia da avenida Niemeyer, que desabou em abril, matando duas pessoas. A estimativa é que a obra seja concluída em agosto, mês da Olimpíada na cidade.

    Os três pilares do trecho do acidente serão reconstruídos com reforço. Outros dois também sofrerão intervenções de segurança.

    Mas o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), afirmou que a reabertura completa da ciclovia depende da conclusão do estudo da Coppe/UFRJ e do INPH (Instituto Nacional de Pesquisas Hidroviárias) sobre a estrutura do restante da estrutura entre São Conrado e a favela do Vidigal. Não há garantia de que ela será reaberta a tempo para os Jogos Olímpicos –que ocorrem entre 5 e 21 de agosto.

    "Vamos estudar [toda a ciclovia]. A princípio nenhum outro trecho tinha o risco daquele [que desabou]. Mas só será aberto com o batimento [estudo em toda a ciclovia]. Meu desejo sempre foi reabrir para a Olimpíada. Seria muito triste ter aquele acidente marcado. E em paralelo a isso, não permitir que os turistas que forem nos visitar desfrutem de uma ciclovia tão bonita", disse Paes.

    Câmera de ônibus mostra momento da queda

    A obra ficará a cargo do consórcio Contemat/Concrejato, o mesmo que construiu a ciclovia e responsável pelo projeto executivo considerado falho pelo município.

    "A obra foi feita por ele. É responsabilidade dele concluí-la sem ônus adicionais para o município", declarou o prefeito.

    O novo projeto executivo foi elaborado em conjunto pela Coppe/UFRJ, INPH, prefeitura e o consórcio Contemat/Concrejato.

    O estudo sobre o acidente já havia identificado que a estrutura da ciclovia deveria ser 12 vezes mais resistente para suportar a força das ondas.

    O que pode ter contribuído para o desabamento

    A empresa ainda tem 10% do contrato de R$ 44 milhões a receber. O valor ficará retido até a reconstrução do trecho.

    A prefeitura vai comprar duas boias para monitorar ondas –duas já fazem o serviço. A ciclovia também vai contar, quando reaberta, com um sistema de alerta. Ela será fechada em caso de ondas fortes.

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